O MDB de Alagoas não faz segredos sobre os projetos políticos e eleitorais do partido, ou de seus dirigentes, para 2026. O objetivo é fazer o governador, uma vaga de senador, três deputados federais e manter ou ampliar a bancada na Assembleia Legislativa de Alagoas – o que não será fácil.
Sob a batuta de Renan Calheiros, Renan Filho, Marcelo Victor e Paulo Dantas, o MDB elegeu 65 dos 102 prefeitos de Alagoas em 2024, tem 14 deputados estaduais em 27, dosi senadores em 3 e 2 deputados federais em 9, além do governador do Estado.
Para 2026, os planos já foram revelados. O partido quer ampliar de 2 para 3 o número de deputados federais, manter a vaga do partido que estará em disputa no Senado, a de Renan Calheiros, a outra é de Eudócia Caldas (PL), fazer no mínimo 14 estaduais e o governador.
Na maioria destes itens, o “quarteto fantástico” da política alagoana está alinhado com a mesma estratégia. As divergências, no entanto, começam a a aperecer. O quarteto, na verdade, é formado por dois duetos: Marcelo Victor e Paulo Dantas, Renan Filho e Renan Calheiros. O primeiro dueto, não quer JHC e defende o lançamento de um segundo nome competitivo para o Senado. Segundo dueto, topa uma alinaça informal com JHC e não faz questão de ter nome forte para a segunda vaga de senador.
As estratégias também podem esbarrar no projeto de MD e PD em fortalecer o PSD, hoje sob comando do dueto. Nesse caso, o PSD poderá trabalhar para fazer de um a dois federais – o que pode atrapalhar a meta do MDB. E existe sim a possibilidade de parte da bancada do MDB ir para para disputar a reeleição no PSD.
Nada foi definido, mas o que pode se deduzir do cenário de hoje é que os projeto do MDB não é mais o mesmo do “quarteto fantástico”. Mas nada deve mudar o “projeto principal”. O dueto MV e PD repetem que não voltam atrás e vão honrar os compromissos acertados em 2022: eleger Renan Filho governador e Renan Calheiros senador.
Fora do acertado, que passa necessariamente pela candidatura do Renan Filho, tudo pode acontecer, inclusive nada.