
O CSA entrou em campo com uma ideia clara: sobreviver com organização e competir com inteligência. No 4-5-1 sem a bola, os extremos recuavam e formavam uma linha de cinco à frente da zaga, fechando os espaços e marcando em bloco baixo.

O Grêmio teve mais posse, volume e finalizações — mas abusou dos cruzamentos e esbarrou na limitação do próprio jogo. Foi previsível. E quando tentou algo diferente, trombou com um paredão chamado Gabriel Félix, que parou Braithwaite, Arezo, Cristian Olivera e ainda contou com a trave no chute de Monsalve.
Aos 43 do segundo tempo, Aravena balançou a rede, mas o árbitro viu falta de Kannemann em Silas e anulou o gol com apoio do VAR — decisão que gerou revolta, expulsão de Arezo e invasão de campo.

A leitura de jogo de Higo Magalhães merece destaque. Sabendo da estatura e da força do ataque aéreo gremista, montou um time com postura compacta, estatura na defesa e mentalidade de resistência. Islan, por exemplo, venceu todos os duelos pelo alto e foi peça-chave para conter o bombardeio.
