A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL) deu início às discussões para a implantação do monitoramento por tornozeleira eletrônica em agressores considerados de alto risco para mulheres vítimas de violência doméstica. A medida busca reforçar o cumprimento das medidas protetivas de urgência (MPU), garantindo mais segurança às vítimas.
Em reunião realizada nesta terça-feira (11), na sede do órgão, foram debatidas as responsabilidades das instituições envolvidas e as etapas processuais necessárias para a implementação do sistema.
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Serão investidos mais de R$ 2,8 milhões na aquisição e manutenção do botão de emergência, que acionará equipes da Patrulha Maria da Penha sempre que necessário, de acordo com o SSP. Os recursos são provenientes do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e fazem parte do Plano de Ação de Enfrentamento à Violência contra a Mulher em Alagoas, aprovado pelo Governo Federal no ano passado.
A iniciativa, já adotada em estados como o Rio Grande do Sul, prevê o uso de tornozeleiras eletrônicas para impedir a aproximação de agressores e a disponibilização de um dispositivo especial para as vítimas, permitindo o acompanhamento e alertas de segurança em tempo real.
Participaram da reunião a coordenadora da área temática de Enfrentamento da Violência contra a Mulher, sargento Andreza Andrade; o chefe especial de Informatização e Segurança da SSP e gestor de ação da área temática, major Edival Lima; o assessor especial do Fundo Nacional de Segurança Pública, tenente-coronel Jobasine Barbosa; a comandante da Patrulha Maria da Penha, major Iris Dayana Queiroz; a policial penal integrante da Supervisão do Centro de Monitoramento Eletrônico de Presos da Seris, Geovanna Popp; além de demais integrantes da Patrulha e representantes da Indra, uma das empresas líderes mundiais em tecnologia e consultoria, que já presta serviço à SSP e ao Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas.
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