
O presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) se pronunciou sobre a polêmica envolvendo o translado do corpo da brasileira Juliana Marins, que morreu ao fazer uma trilha em um vulcão na Indonésia. Ele afirmou que solicitou que o Ministério das Relações Exteriores faça o translado da jovem, de 26 anos, de volta ao Brasil.
“Conversei hoje por telefone com Manoel Marins, pai de Juliana Marins, para prestar a minha solidariedade neste momento de tanta dor. Informei a ele que já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o Brasil”, disse Lula no X, antigo Twitter.
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A morte de Juliana Marins foi confirmada na última terça-feira (24/6), quatro dias após o acidente. A brasileira, que fazia um mochilão pela Ásia e já tinha passado por países como Vietnã e Tailância, escorregou durante uma trilha em um vulcão da Indonésia, o segundo mais alto do país, e caiu cerca de 600 metros.
O corpo de Juliana Marins, foi resgatado na manhã desta quarta-feira (25/6), depois de uma operação que demorou sete horas. Ele será levado para a ilha de Bali nesta quinta-feira (26/6). De acordo com autoridades indonésias, o cadáver da jovem passará por autópsia, que deve determinar a causa e o horário da morte.
Conversei hoje por telefone com Manoel Marins, pai de Juliana Marins, para prestar a minha solidariedade neste momento de tanta dor. Informei a ele que já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o…
— Lula (@LulaOficial) June 26, 2025
“Pedaço tirado de mim”
Manoel Marins, pai de Juliana Marins, usou as redes sociais nesta terça-feira (24/6) para lamentar publicamente a morte da filha, que faleceu durante uma trilha na Indonésia.
Em um post comovente, Manoel publicou uma foto da jovem acompanhada da letra da música Pedaço de Mim, de Chico Buarque — uma canção marcada por versos sobre dor, ausência e luto.
Entre os trechos destacados, ele compartilhou versos que dizem: “Oh, pedaço de mim / Oh, metade arrancada de mim / Leva o vulto teu / Que a saudade é o revés de um parto / A saudade é arrumar o quarto / Do filho que já morreu.”
Obrigação?
Depois da confirmação da morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, após sofrer um acidente em um vulcão na Indonésia, começou uma nova luta, já que a própria família teria que custear os gastos com o translado do corpo.
Em conversa com a coluna, o turismólogo Vitor Vianna colocou os “pingos nos is” sobre esse assunto: “As pessoas precisam entender uma coisa: se um brasileiro morre fora do país, o governo do Brasil não tem obrigação legal de pagar pelo translado do corpo, nem pelas despesas médicas, hospitalares ou funerárias”, começou.
Ainda durante o bate-papo, o especialista explicou onde as autoridades brasileiras entram nessa história: “Isso não é uma questão política, é uma questão prática e legal. O Itamaraty oferece apoio consular, ajuda com documentos, contatos, orientação, mas quem arca com os custos é a família”, declarou.
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