
A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) deu início às investigações da morte do reeducando Antônio Wendel Melo Guarnieri, de 42 anos, que estava custodiado na Penitenciária de Segurança Máxima, em Maceió, e foi encontrado morto na cela nessa quinta-feira (5). Dois suspeitos detidos teriam informado sobre a morte e confessado o homicídio, revelando que o crime teve a participação dos cinco ocupantes da cela.
Conforme relato da dupla durante depoimento, o homicídio foi resultado de uma ação conjunta entre os detentos que ocupavam a mesma cela da vítima. Eles teriam dividido as tarefas para que o assassinato fosse consolidado. Não há informações sobre a maneira como ocorreu o crime.
Leia também
As investigações do caso estão sob a responsabilidade do delegado Daniel Otoni, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Durante a apuração do crime pela polícia, a equipe identificou que um dos custodiados envolvidos já tem histórico de homicídios contra colegas de cela. Em outubro de 2024, esse mesmo detento foi transferido do Presídio de Segurança Máxima de Maceió para a Penitenciária de Segurança Máxima e, na ocasião, assassinou outro interno utilizando uma metodologia semelhante à do crime atual. Na época, ele foi imediatamente transferido para a Penitenciária do Agreste.
Concluídas as diligências iniciais, a equipe plantonista da DHPP deu início aos procedimentos cartorários para formalização da ocorrência. As investigações continuam, com o objetivo de esclarecer todos os detalhes do crime e garantir a responsabilização dos envolvidos.
O reeducando assassinado estava preso pelo homicídio do advogado Nudson Harley Mares de Freitas, ocorrida em julho de 2009, no bairro de Mangabeiras. O profissional foi morto por engano, considerando que o alvo dos disparos era o então juiz de Direito Marcelo Tadeu.