Mesmo com a falta de manutenção preventiva e outras obras estruturais indispensáveis como o Renasce Salgadinho, o volume de chuvas surpreendeu as autoridades e a população, causando deslizamentos de barreiras, deixando ruas e avenidas alagadas e causando alguns acidentes de trânsito.
A Defesa Civil pontuou que choveu pelo menos 300 milímetros nos últimos três dias, e a perspectiva é que caia mais água durante a semana, acompanhada de ventos acima do normal.
ALERTA MÁXIMO
A previsão de mais chuvas fez com que a Defesa Civil entrasse em alerta máxima, pedindo que pessoas nas áreas de riscos, especialmente nas encostas, peçam ajuda às autoridades. Até ontem, dezenas de pessoas estavam desabrigadas e desalojadas em Maceió, o mesmo acontecendo em outros municípios da região metropolitana.
NÃO FUNCIONOU
Embora não estejam totalmente concluídas, as obras existentes do Renasce Salgadinho não resistiram e provocaram alagamentos no seu entorno, mais um problema que precisa ser urgentemente resolvido pela Prefeitura de Maceió.
AUMENTANDO
A elevação do nível dos rios e a força das águas são problemas para diversos municípios, que também ligaram o sinal de alerta na perspectiva de as chuvas continuarem durante toda a semana.
SUSPENSÃO
Em algumas regiões da capital, o abastecimento d’água foi suspenso assim como as aulas de estabelecimentos de ensino, incluindo as da Ufal. Árvores caídas, deslizamento de barreiras, motoristas perdendo as placas dos veículos na região baixa da cidade, carros boiando, alargamento de uma já conhecida cratera no Jacintinho, além de parte do muro do Cepa, no Farol, ter desabado. Um verdadeiro vexame que a população passou nessas últimos dias.
CAOS NA CIDADE
Como estava previsto pelas autoridades, as chuvas que caíram com grande intensidade no final e início de semana provocaram deslizamentos de barreiras e a Defesa Civil fez, somente no domingo, mais de 100 atendimentos, mas nenhum até ontem sem maiores gravidades.
ÁREAS CRÍTICAS
As áreas mais afetadas foram a parte alta da cidade e bairros na parte baixa que sempre apresentaram problemas. As águas invadiram residências, ruas e avenidas e prejudicaram o trânsito, que ficou ainda mais congestionado..
INUNDAÇÃO
Nos mercados da Produção e do Tabuleiro, a situação ficou mais uma vez crítica. Os pequenos empresários perderam produtos, tiveram as barracas inundadas e a proliferação de ratos e baratas assustou os comerciantes, que têm vivido essa situação durantes anos seguidos.