Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
HOME > blogs > ARIVALDO MAIA
Imagem ilustrativa da imagem Lenda: Dida saiu do CSA e conquistou o mundo pelo Fla

BLOG DO
Arivaldo Maia

Lenda: Dida saiu do CSA e conquistou o mundo pelo Fla

Dida, (foto acima/arquivo da família), foi o primeiro jogador a unir o CSA e o Flamengo, adversários desta quarta no Brasileirão. Tudo começou por acaso, lá atrás, em 1953. O atacante jogava no Azulão, já era bicampeão alagoano, e foi convocado para a seleção do estado.

Quando Alagoas enfrentou a Paraíba, olheiros cariocas viram o craque em ação. Depois, veio o convite. Dida foi jogar na Gávea com 20 anos e fez história com a camisa rubro-negra. Tanto que virou o ídolo de Zico e o segundo maior artilheiro da história do Fla, com 264 gols.

Irmão de Dida, Edson Santa Rosa conversou com o GloboEsporte.com nesta terça e lembrou como foi a virada na carreira do craque.

- Antigamente, existiam os campeonatos brasileiros de seleção. Hoje, infelizmente, deixaram de acontecer. Saíram de lá esses grandes jogadores... E o Dida, em um jogo célebre, contra a Paraíba, o time empatando por 1 a 1, ele fez dois gols, que confirmaram a virada - contou Edson.

- O último foi um gol espírita, na linha de fundo, sem ângulo... Esse gol o encaminhou ao Flamengo. Assistindo ao jogo estava a delegação de vôlei (do Fla). Eles ficaram impressionados e fizeram um convite para que ele viajasse ao Rio. Ele aceitou, e foi na raça. Quando chegou lá, tinha adquirido uma icterícia, mas o Flamengo ajudou com o tratamento. Tudo deu certo.

Em Alagoas, Edvaldo Alves Santa Rosa, o Dida, abriu espaço para quem veio depois. Marta, Aloísio Chulapa, Cleiton Xavier, Firmino, Souza, Peu, Pepe... Pelo Flamengo, Dida ganhou fama no futebol brasileiro e conquistou ainda a Copa do Mundo de 1958. Era reserva apenas de Pelé, mas começou o Mundial da Suécia entre os titulares.

- Ele foi o primeiro alagoano que conseguiu se destacar assim internacionalmente. Tudo por causa da Seleção... E eu guardo tudo isso porque é o amor... Tudo que é lembrado com amor, enraíza, permanece - destacou Edson.

Foi por medo de avião

O irmão conta que Dida tinha medo de avião, mas tomou coragem e voou para o Rio de Janeiro. Mesmo antes da transferência, era fanático pelo Flamengo. Tinha até times de botão com o escudo do clube carioca. - Ele não queria ir, porque naquela época, em 1953, tinha medo de viajar de avião. Mas foi. Ao chegar lá, ele não começou como titular, jogava pelo campeonato de aspirantes... Quando foi artilheiro, aí ele realmente apareceu. CSA e Flamengo

No CSA, o alagoano conquistou três títulos, sendo dois estaduais, em 1949 e 1952. No Flamengo, mais troféus. Dida foi campeão carioca em 1954, 1955 e 1963, do Rio-São Paulo de 1961, e também levantou taças no time de aspirantes.

Homenagem

Dida morreu em 17 de setembro de 2002, aos 68 anos. Em Maceió, um espaço inaugurado em 1993 lembra o craque e destaca suas façanhas. O Museu dos Esportes, mantido pelo jornalista Lauthenay Perdigão, conta detalhes da carreira, leva o nome de Edvaldo Alves Santa Rosa e está localizado no Estádio Rei Pelé.

Blog com matéria do GloboEsporte/AL

Tags

X