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'A que ponto chegamos', diz arcebispo sobre casos de intolerância

Destruição de imagens sacras tem ocorrido com frequência nos últimos meses, na capital e no interior

O arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz, se manifestou, nessa quinta-feira (30), por meio de nota, a respeito dos casos de intolerância religiosa registrados no estado, nos últimos meses, com imagens sacras sendo destruídas e violadas, em um nítido desrespeito às crenças católicas.

As situações aconteceram em diversas localidades, na capital e no interior do estado. Somente em março, pelo menos três casos de ataques a igrejas e imagens foram registrados em Maceió.

No último dia 21, por exemplo, na Capela de Nossa Senhora de Fátima, situada no ABC, em Fernão Velho, uma imagem sacra foi levada de um oratório e encontrada, momentos depois, jogada na rua com a cabeça quebrada. Em outra situação, vândalos destruíram duas imagens sacras que ficam na fachada da Igreja Matriz de São José, no bairro do Trapiche da Barra.

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De acordo com a nota emitida pelo arcebispo, qualquer atentado a imagem ou símbolo religioso é um “gravíssimo atentado ao ser humano”.

“Qualquer agressão ou atentado, por menor que seja, a uma imagem ou símbolo religioso de uma parte do ser humano é um gravíssimo atentado ao ‘ser humano’. A que ponto chegamos; estamos beirando a horrenda banalidade do mal”, pontua Dom Antônio Muniz.

Para ele, a humanidade deixou de refletir sobre o que diz ou o que faz e perdeu a capacidade de ser empático à dor e à felicidade alheias. “Passamos a dizer as coisas sem refletir o que estamos dizendo. E assim passamos a fazer o que o outro manda ou sugere. Se somos incapazes de sentir como se fôssemos o outro, então a dor ou felicidade do outro não são minhas. Somos cristãos, tementes a Deus, em nosso coração não deve haver espaço para ações que caracterizem a manifestação do mal e nem nos fechemos ao diálogo que fortalece a construção de pontes e não de muros. Respeitemos uns aos outros praticando a comunhão entre irmãos e irmãs como Jesus sempre nos ensinou”, diz a nota.

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