Às 22h20 desta segunda-feira (24), Paulo Dantas (MDB) reassumiu o comando do governo do estado após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma cerimônia que durou cerca de 20 minutos, Paulo agradeceu o apoio recebido nesse período, destacou a fidelidade do vice-governador José Wanderley Neto (MDB) e afirmou que reassume a gestão estadual com o compromisso firmado de que “nada vai parar”. A cerimônia de reassunção foi realizada no gabinete do governador e contou com a presença de Secretários de Estado.
Ao iniciar sua fala, Paulo classificou como “difíceis” os dias que passou afastado do comando do Executivo. Segundo ele, o apoio da família e as orações que recebeu foram fundamentais. “Eu quero, antes de iniciar minha fala, dizer a vocês que esses dias têm sido muito duros, muito difíceis para mim. E foi Deus quem me segurou, que me trouxe até aqui. Não parei um só minuto desde então, fazendo campanha na rua, conversando com as pessoas em todo o estado. Muitas vezes com vontade de chorar, mas sempre sorrindo. Mas, quero dizer que toda honra e toda glória para Deus. A verdade foi restabelecida”, expôs Paulo.
Ainda durante o ato de reassunção, Paulo destacou um trecho da decisão do Supremo Tribunal Federal, de que não há nos autos “elementos sólidos” de que os fatos investigados tenham relação com o cargo de governador de Alagoas. “O próprio ministro não viu relação do suposto crime com a função no Executivo. Ou seja, temos homens e mulheres sérias que integram a mais alta Corte desse País e, assim, honram as suas atribuições”, reforçou o governador.
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Paulo demonstrou otimismo com o resultado das eleições do próximo domingo. “Vamos ganhar as eleições com fé em Deus e não permitir que nada, nenhuma ação do nosso governo pare. Vamos atuar pelo desenvolvimento humano, fortalecimento do Escola 10 e do Pacto contra a fome. Vamos melhorar a vida das pessoas na Educação, Saúde, em todas as áreas. A pouco dias da eleição, os alagoanos sempre acreditaram em nosso projeto e o povo nunca se deixou enganar com essas falsas narrativas”, sentenciou Paulo Dantas.