Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > esportes > NACIONAL

Rebeca Andrade fecha Mundial de ginástica em 6º lugar na trave

Em final cheia de quedas, campeã olímpica do salto cai e fica fora da disputa pelo pódio, mas acaba competição em Kitakyushu com duas medalhas

Depois de conquistar um ouro no salto e uma prata nas barras assimétricas, Rebeca Andrade fechou sua participação no Mundial de ginástica artística com a sexta posição na trave, com 12,500 pontos. Na final deste domingo, a campeã olímpica sofreu uma queda logo na entrada do aparelho, o que a tirou do páreo pelo pódio. Ainda assim, a ginasta de 22 anos igualou o resultado de Flávia Saraiva de Stuttgart 2019, a melhor colocação de uma brasileira na prova em Mundiais. O Brasil ainda teve Caio Souza na sétima posição da decisão das barras paralelas.

- Na ginástica, tudo pode acontecer, tanto o acerto excepcional, quanto o erro que a gente não quer. Mas a gente tem que seguir com a cabeça firme, seguir com a série segura, porque faz muita diferença. Mesmo com queda, você pode terminar em uma colocação boa. Terminei em sexto, e estou muito feliz. Em um aparelho que tenho mais insegurança e consegui pegar a final, consegui me apresentar bem. Estou bem feliz com tudo que fiz aqui, inclusive a série da final da trave - disse Rebeca.

Leia também

Rebeca Andrade sofre queda na trave no Mundiald e ginástica artística

Em uma decisão com seis das nove finalistas sofrendo quedas, se equilibrar nos 10cm da trave foi a chave para a medalha. O ouro ficou com a japonesa Urara Ashikawa (14,100), com a prata para a alemã Pauline Schäfer (13,800) e o bronze para a japonesa Mai Murakami (13,733). Foram as únicas sem falhas grandes.

A final da trave

Antes de Rebeca entrar em ação, as duas primeiras ginastas abriram a prova com queda, incluindo a favorita, a chinesa Luo Rui. A japonesa Urara Ashikawa não se abateu e praticamente cravou sua série, conseguindo 14,100 pontos e se colocando como favorita ao ouro. Campeã mundial de 2017, a alemã Pauline Schäfer-Betz também se apresentou bem e conseguiu 13,800.

Rebeca se concentrou para sua apresentação, mas se desequilibrou logo na entrada do aparelho e sofreu a queda. A brasileira se recuperou na série, apesar de ter perdido ligações de movimentos, e conseguiu 12,500 pontos.

- É do esporte. Isso é normal. Eu sou um ser humano, não sou um robô, não sou programada para acertar toda vez. Então é bom que essas coisas aconteçam para eu ver como estou preparado e o que preciso melhorar. A gente sempre pode fazer melhor.

Mai Murakami na sequência quase cravou sua série e tirou 13,733 pontos. Campeã do individual geral em Kitakyushu, a russa Angelina Melnikova sofreu queda, e a americana Kayla DiCello também caiu. Americana Leanne Wong fechou a prova com uma queda sobre o aparelho, ainda se posicionando à frente de Rebeca.

Caio Souza fica em 7º nas paralelas

O Brasil ainda teve a participação de Caio Souza na final das paralelas. Assim como na classificatória, o ginasta conseguiu uma boa nota de execução e poderia colar nos medalhistas não fosse um passo grande na saída do aparelho. Com 14,566 pontos, o brasileiro fechou na sétima posição.

- Estou muito feliz com o que apresentei. Só me prova que sou capaz de mais nas paralelas. Me cresceu os olhos e me deu um fogo a mais para eu perceber que posso estar em uma final de paralelas - disse Caio.

A China fez uma dobradinha com o ouro de Hu Xuwei (15,466) e o bronze de Shi Cong (15,066). O filipino Carlos Yulo, que horas antes havia se tornado campeão mundial do salto, ficou a prata (15,300).

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas