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Paulo Gustavo conquistou o Brasil com humor acessível e fez história com ‘Minha mãe é uma peça’

Ator, humorista e diretor morreu de Covid-19 nesta terça-feira (4); relembre carreira!

Paulo Gustavo conquistou o Brasil com um humor acessível e teve uma carreira de sucesso no teatro, na televisão e no cinema, principalmente com a franquia de sucesso “Minha Mãe é Uma Peça”. O ator morreu de Covid-19 nessa terça-feira (4).

Seu estilo de humor era baseado em cenas familiares e cotidianas. Somados, os três filmes de "Minha mãe é uma peça" venderam mais de 26 milhões de ingressos entre 2013 e 2020.

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O terceiro filme teve a maior arrecadação da história do cinema brasileiro, com R$ 182 milhões de bilheteria.

Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros nasceu em Niterói em 30 de outubro de 1978 e estudou teatro na Casa das Artes de Laranjeiras, no Rio, na mesma turma de Fábio Porchat.

A primeira peça da qual participou foi “O Surto”, em que dividia a direção com Fernando Caruso, em 2004. Foi no espetáculo que apresentou pela primeira vez a personagem Dona Hermínia, que marcaria sua carreira para sempre.

A peça seguinte foi “Infraturas”, com o colega Porchat. Percebendo que a Dona Hermínia fazia muito sucesso entre o público durante as apresentações, Paulo resolveu criar um espetáculo dedicado a ela.

Em 2006, o ator estreia no teatro o trabalho que marcou sua carreira, “Minha Mãe é uma Peça”. Pela atuação no monólogo escrito por ele, Paulo foi indicado ao Prêmio Shell no mesmo ano.


				
					Paulo Gustavo conquistou o Brasil com humor acessível e fez história com ‘Minha mãe é uma peça’
Cena de 'Minha Mãe é uma Peça'. Divulgação

Construída com base nas relações familiares que via em casa, a personagem era uma mãe muito engraçada e superprotetora, além de uma típica dona de casa que vivia para criar os filhos.

O texto foi adaptado para o cinema em 2013 e virou uma franquia de sucesso estrondoso. “Minha Mãe é uma Peça 2” foi lançado três anos depois e Paulo Gustavo venceu o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de roteiro adaptado. O terceiro filme, de 2019, bateu o recorde de bilheteria nacional.

Em todas as adaptações de "Minha mãe é uma peça" para o cinema, Paulo também trabalhou como roteirista.

Além de Dona Hermínia, o ator também se destacou nos filmes “Minha Vida em Marte” (2018) e “Os Homens São de Marte... e é para lá que eu vou” (2014) nos quais contracenou com a atriz e amiga Mônica Martelli. Ele interpreta Aníbal em ambas as comédias.

Na televisão, Paulo apresentou em 2011 o programa “220 Volts”, do Multishow. Dois anos depois, e no mesmo canal, Paulo Gustavo passaria a integrar o elenco da sitcom "Vai que cola", vivendo o malandro Valdomiro Lacerda.

Também no Multishow, o ator protagonizou, ao lado de Katiuscia Canoro, a série "A vila". Na produção, ele interpreta o ex-palhaço Rique.

Na adaptação para o cinema de “Vai que Cola”, ele interpreta Valdomiro Lacerda, o mesmo personagem da televisão, outro sucesso marcante de sua carreira.

Ele também foi o apresentador de várias edições do Prêmio Multishow.

Família


				
					Paulo Gustavo conquistou o Brasil com humor acessível e fez história com ‘Minha mãe é uma peça’
Paulo Gustavo e marido. Reprodução/Instagram

Paulo Gustavo se casou com o médico Thales Bretas em 2015. Eles são pais de Romeu e Gael, de 1 ano, após um processo de barriga de aluguel feito nos Estados Unidos.

O ator fechou a agenda de trabalho por seis meses para cuidar dos filhos e costumava compartilhar algumas imagens dos pequenos nas redes sociais.

Durante o período em que o marido esteve internado com Covid, Bretas deu informações do estado de saúde de Paulo e pediu orações. Ele foi internado no dia 13 de março.

Apesar de não ser biográfica, Dona Hermínia é muito inspirada em Déa Lúcia Amaral, sua mãe.

Em entrevista ao programa “Mais Você”, Paulo chegou a falar, com seu jeito bem humorado, que a mãe só queria saber dos netos.

“Mamãe começou o VT falando que enlouqueceu sendo avó, como se ela já não fosse louca né? Ela fica do lado de Thales, prefere ser avó do que ser mãe”, brincou o ator.

Como forma de retribuir toda a contribuição para sua carreira, Paulo criou a peça “Filho da mãe”, na qual dividia o palco com Dona Déa para cantar e contar histórias.

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