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Justiça transfere júri de acusados de matar soldado para Maceió

Ivaldo da Silva foi executado no município de Porto de Pedras, em dezembro de 2013

O Ministério Público Estadual (MPE) por meio do pedido do promotor de Justiça, Ary Lages, teve o pedido de desaforamento deferido em desfavor dos acusados de matar o soldado Ivaldo da Silva, executado no município de Porto de Pedras, em praça pública, em dezembro de 2013. Ainda sem data definida, o julgamento ocorrerá em Maceió.

Um crime bárbaro, quatro réus de alta periculosidade, cidade sem estrutura, júri que poderia ter imparcialidade do conselho de sentença prejudicada, receio de que a justiça não fosse feita. Estes foram os elementos que convenceram os desembargadores a avalizarem a petição. Para o promotor de Justiça, um ganho extraordinário para o Ministério Público.

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"Devemos primar sempre pela precaução, ainda mais diante de um júri tão delicado. Estamos tratando de indivíduos perigosos que tentaram roubar o cofre de um banco, não logrando éxito, ousadamente invadiram a unidade militar para roubar armas, coletes e munições, arrastaram o soldado para a praça e friamente executaram, deixando ferido também um sargento. Não temos como comportar um júri desse porte em Passo do Camaragibe", esclarece o promotor Ary Lages.

Os réus são acusados de sete crimes: homicídio, tentativa de homicídio, roubo majorado, associação criminosa, porte ilegal de arma, tentativa de furto e cárcere privado. Durante o júri serão ouvidas 10 testemunhas, o que deve estender o processo, no mínimo, por dois dias, segundo previsão do representante ministerial.

Na decisão judicial, é colocada com clareza a postura dos desembargadores da Câmara Criminal, já que o comum é o réu ser julgado na Comarca onde ocorreu a ação criminosa.

"No presente caso, a arguição processual foi provocada pelo Ministério Público e corroborada pelo Juízo da Comarca de Passo de Camaragibe, pois os acusados face a gravidade das acusações que lhes são endereçadas, são temidos na região e nas comunidades adjacentes, o que pode ser verificado através dos pedidos de dispensa dos jurados", cita o desembargador João Luiz Azevedo Lessa.

O CRIME

Na madrugada do dia 9 de dezembro de 2013, o soldado Ivaldo da Silva, 31 anos, estava de serviço no Grupamento de Polícia Militar, de Porto de Pedras, quando a unidade foi invadida por uma quadrilha com a pretensão de roubar armas, munição e coletes.

Na saída, o bando arrastou o policial militar para a praça executando-o com vários tiros. O sargento José Luiz Veríssimo, também foi avistado pelos crimimosos e ferido. Em seguida os marginais, que haviam tentado roubar o cofre do Banco Bradesco, sem êxito, dividiram-se em duas caminhonetes (Hilux e Amarok) e fugiram.

O crime brutal revoltou toda a tropa, bem como chocou a sociedade alagoana pela ousadia e crueldade.

* Com informações do Ministério Público do Estado de Alagoas. 

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