A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deflagrou, nesta terça-feira (18), em todo o país, a Operação Pascal, que visa combater o transporte rodoviário interestadual clandestino de passageiros. Em Alagoas, a fiscalização ocorre em diversos pontos da região metropolitana e um homem foi preso tentando fugir da abordagem dos agentes, em trecho da BR-104, próximo à Ceasa.
A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal) e a Polícia Militar participam da operação, que ainda está em andamento.
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De acordo com o chefe de operações da ANTT, Márcio Roberto, um homem tentou fugir ao perceber a presença dos agentes em um trecho da BR-104 e fez manobras para despistá-los. Houve perseguição e o motorista terminou preso.
O condutor do veículo, que possui habilitação (CNH), ainda escondeu a chave do veículo e, ao fazer a consulta pelo nome, a fiscalização verificou que ele responde pelos crimes de furto e direção perigosa, ambos no estado de Pernambuco.
O suspeito foi encaminhado para a sede da Polícia Federal, no bairro de Jaraguá, em Maceió.
A ANTT também constatou o transporte rodoviário interestadual clandestino de passageiros entre Recife/PE e Maceió/AL, e apreendeu o veículo utilizado. O infrator foi conduzido pela ANTT à Superintendência da Polícia Federal.

Já outra equipe abordou um veículo de passageiros transportando uma carga de peito de frango congelado sem qualquer acondicionamento na BR-316.
O veículo além de não ser próprio para o transporte de cargas não possuía refrigeração e seguiria viagem por mais 120 quilômetros.
A Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) foi acionada e toda a carga precisou ser incinerada por ser imprópria ao consumo humano. O infrator foi autuado pela ANTT e Adeal.
A Operação Pascal da ANTT ocorre em todo país. A fiscalização segue por prazo indeterminado. Somente esse ano já foram apreendidos mais de 650 veículos cerca de 1500 autos de infração foram lavrados.
A ANTT alerta sobre os perigos do transporte clandestino de passageiros, muito mais sujeitos a acidentes e à criminalidade.
Além disso, não cumprem os protocolos sanitários seguidos pelas empresas regulares em relação ao Covid-19.