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Com 50 anos de jornalismo, Denis Melo celebra trajetória de sucesso

Radialista diz que ainda tem muito a aprender; ele passou por duas emissoras de rádios, seis jornais e foi repórter de uma televisão

Quem escuta rádio em Alagoas dificilmente nunca ouviu o slogan "Com o microfone na cara da notícia". Ele pertence ao jornalista e radialista Denis Melo - repórter policial e apresentador daRádio Gazeta- que está fazendo 50 anos de profissão nesta sexta-feira (27).

Em entrevista à Gazetaweb, Denis contou que lembra com detalhes do dia 27 de julho de 1968. Foi quando, de acordo com ele, um garoto magro e cabeludo, de apenas 16 anos, dava o primeiro passo na Rádio Educadora de Palmares para encontrar o amor da sua vida: o jornalismo.

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Também recorda como chegou até ali. Alguns anos antes, quando ainda era uma criança, juntava latas de leite, pedaços de coco e arames para fazer um microfone improvisado e "brincar" de rádio. Acabou sendo visto por um vizinho radialista que mais tarde o levaria para o primeiro teste como repórter esportivo.

"Passei apenas um ano no esporte, depois fui para Jornal Correio de Maceió. Lá comecei a entender o que era jornalismo, aprendi na prática o que é um lead. Descobri que não existe coisa mais bonita que uma redação", contou.


			
				Com 50 anos de jornalismo, Denis Melo celebra trajetória de sucesso
FOTO: Gilberto Farias

Daí em diante, nunca mais saiu do jornalismo policial. Passou pelo Jornal de Alagoas e Jornal de Hoje. Foi repórter da TV Alagoas e entrou na Rádio Gazeta pela primeira vez em 1984. Voltou para as redações e passou mais 11 anos no Jornal Tribuna de Alagoas. Depois disso, passou pelos jornais Correio do Sertão e Opção. Em 2014, voltou para Rádio Gazeta como repórter policial dos programas Notícia da Manhã e Gazeta Manhã e, aos sábados, comanda o Gazeta comunidade.

Denis Melo conta que sua história se confunde com a do próprio jornalismo alagoano. Cobriu jogos de futebol quando Alagoas ainda não tinha estádio e os jogos eram realizados nos campos do CSA e CRB. Esteve na inauguração do Estádio Rei Pelé. Também viu a Assembleia Legislativa cercada de soldados do Exército, na queda do Governo Suruagy, em 1997.

Apesar de todas as coberturas, o jornalista lamenta os acontecimentos que não pôde reportar. "Tem muita coisa para se passar por cima. Como matérias que não puderam sair, casos em que você precisa se calar para não perder a vida. No entanto, amo minha profissão", disse.

Para Denis Melo, estar há 50 anos na mesma profissão exige uma responsabilidade maior. Segundo ele, não dá para cometer as mesmas falhas de quem está começando.

"Tenho muita coisa para aprender com a modernidade. Também não dá para parar de estudar Português. O conselho que dou para os jovens é buscar fatos todos os dias para ser bom todos os dias e fazer o fato se tornar o mais interessante possível dentro do texto. É preciso reportar informações, não opiniões", instruiu.

Ao longo desses anos, Denis Melo passou mais dez anos como sargento da Polícia Militar de Alagoas e delegado, mas nem por isso deixou o jornalismo. Ele dava um jeito de fazer matérias anônimas. Denis conta que chegou a ajudar repórteres policiais que estavam começando, deixando que eles o acompanhassem na viatura.

Porém, quando estava do outro lado, como repórter policial, dava trabalho para a polícia. Descobriu diversas vezes o autor do crime antes dos policiais, o que incomodava as autoridades na época.

No jornalismo investigativo, madrugou com uma câmera fotográfica na mão para conseguir um furo. De acordo com ele, uma vez passou dias dormindo no sereno, na Praia do Peba, em Piaçabuçu, para descobrir um esquema de escoamento de armas de fogo.

Denis lamenta que os estudantes não se interessem pelo jornalismo policial. "É preciso estar preparado para o desprezo e a grosseria. A perversidade no crime está cada vez pior por causa das facções. É muito difícil, mas ao mesmo tempo ver a matéria pronta é gratificante. Quando Deus me levar, espero que seja dentro de uma redação", diz o jornalista.

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