Um homem de 36 anos é acusado de aplicar diversos golpes em Maceió. Um empresário alega que foi umas das vítimas do falso corretor de seguros e afirma que o prejuízo dos golpes pode chegar a R$ 1 milhão. De acordo com informações da polícia, há dois registros de ocorrências por estelionato contra o suspeito Kilson de Souza da Silva.
O empresário afirma que, além de ter perdido no golpe R$ 100 mil, teve o carro furtado. "Eu fazia todos os meus seguros com ele. Fiz uma viagem para o exterior e Kilson, que era meu amigo, ficou com meu carro para vender. Quando voltei, descobri que ele tinha fugido. Ao fazer o boletim de ocorrência, descobri que o veículo estava sem seguro há seis anos", disse.
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A vítima conta ainda que o padrasto caiu no mesmo golpe. De acordo com ele, o veículo estava sem seguro desde agosto do ano passado e a família só descobriu após uma emergência. A reportagem entrou em contato com a advogada e familiares do suspeito em busca de uma resposta sobre as referidas acusações. Eles relataram que neste momento não querem falar sobre o caso. "Vamos pensar sobre a situação e voltamos a entrar em contato com vocês", expressou uma familiar.
Inquérito vai apurar golpes
O empresário registrou um boletim de ocorrência no Complexo de Delegacias Especializadas (CODE), no dia 19 de julho. Um inquérito policial será aberto e o caso será investigado pelo 4º Distrito Policial.
De acordo com a delegada Luci Mônica, da Central de Inquéritos Policiais Pendentes (CIPP), a vítima a procurou para realizar a denúncia e prestar o boletim de ocorrência. Durante pesquisa, foi comprovada a existência de mais duas ocorrências pelo mesmo crime, em nome de Kilson. "Coletei as informações e entrei em contato com o delegado Antônio Edson, que vai receber a vítima e abrir o inquérito policial para investigar o caso", explicou.
Para cometer o golpe, o acusado alegava trabalhar em uma seguradora, localizada no Barro Duro. O dono da empresa, que preferiu não se identificar, revelou que a "bomba" explodiu no início do mês, quando Kilson desapareceu com o carro da vítima.
"Ele saiu da empresa em 2015, quando deu um golpe em um seguro de veículo e causou grandes problemas. Ele chegou a responder um processo. Durante este mês, quatro clientes dele já foram à empresa procurar saber sobre o seguro", disse.
O presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de Alagoas (Sincor-AL), Edmilson Ribeiro, afirmou que o suspeito não é corretor de seguros. "Recebi a informação e realizamos um levantamento, concluindo que ele não é corretor e muito menos sindicalizado", disse.
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