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Bernardinho diz que irá a Tóquio como torcedor e revela ter medo do futuro

Ex-comandante da seleção brasileira conta que seguirá comandando o time do Rio de Janeiro

O dia 11 de janeiro ficará marcado na história do voleibol como a data em que o técnico Bernardinho deixou oficialmente o comando da seleção brasileira. Depois de ocupar o cargo por quase 16 anos e se tornar um dos maiores nomes do vôlei e campeão olímpico duas vezes - sendo a última nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no ano passado -, ele cede seu lugar a Renan Dal Zotto, que foi diretor de seleções da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) até a última edição da Olimpíada. Ainda sem ter certeza do que o futuro reserva para ele, o ex-comandante revela, em uma entrevista exclusiva ao Esporte Espetacular (assista na íntegra acima) uma sensação de "medo" do próximo passo, mas relembra com carinho do passado.

- Vou continuar com as meninas lá do Rio de Janeiro. Elas sabem que eu vou estar ali com elas e me dedicar demais a isso. Talvez eu não precise gritar, porque eu vou não vou estar no ginásio com 10 mil pessoas, mas eu vou vibrar, eu vou suar, eu vou correr atrás. Isso que eu quero levar comigo sempre. Para onde eu estiver, que eu não sei onde é ainda. Eu tô com medo desse momento, de qual vai ser o próximo passo. Foram muitas lições importantes. Se você perguntar das medalhas, eu tenho mais réplicas do que medalhas. Mas as memórias, tenho fatos importantes, situações importantes. Elas que eu vou levar para o resto da vida. A minha vida esportiva foi muito bem-sucedida e eu não tenho mais direito de pedir nada. Sob o ponto de vista humano, foram viagens incríveis com pessoas incríveis. Foi incrível essa jornada - comentou Bernardinho ao repórter Marcos Uchôa.

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Sem conseguir se desligar completamente da seleção brasileira após tantos anos de conquistas e dedicação, Bernardinho promete ainda que irá a Tóquio 2020 como espectador para torcer.

- Eu vou estar lá em Tóquio, na arquibancada. Pela primeira vez, vou poder ir a outro ginásio torcer por alguém. Em nenhuma olimpíada eu fiz isso. Fiquei só no ginásio do vôlei - relatou.

Agora, Bernardinho vai aproveitar mais o tempo com sua família. Ele revela que já foi cobrado até pela pequena Vitória, de sete anos.

- No nosso caso, esportistas, existe um preço muito alto que a gente paga... Você não ver o seus filhos crescerem. Eu pude ver um pouco do Bruno porque ele estava no esporte, então acompanhei um pouco mais. As filhas, a Júlia, de 15, anos... A Vitória, de sete, me cobrou: "Você não me viu nascer?". Até falaram com o Bruno: "Poxa, pede para o teu pai ficar, mas diminuir um pouco o ritmo." Aí ele virou e falou assim: "Você conhece ele, é impossível!" - lembrou Bernardinho, que é casado com a ex-jogadora Fernanda Venturini.

Questionado se aprendeu mais com as vitórias ou com as derrotas, Bernardinho foi enfático.

- Certamente com as derrotas. Elas ficam dentro de mim, não saem de dentro de mim. Elas ficam, elas permanecem - finalizou.

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