Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > JUSTIÇA

Justiça propõe revisão de sentenças para combater superlotação em delegacias

Juiz Braga Neto participa de reuniões com diretores da Casa de Custódia e da Central de Flagrantes, além do delegado-geral Paulo Cerqueira

O juiz da Vara de Execuções Penais, José Braga Neto, reuniu-se, nesta quarta-feira (16), com os diretores da Central de Flagrantes e da Casa de Custódia de Maceió, com o intuito de debater a situação de superlotação registradas nas unidades de detenção provisória da Polícia Civil, cujo diretor-geral, delegado Paulo Cerqueira, também esteve presente no encontro. Na oportunidade, o magistrado propôs a revisão de sentenças de alguns presos, a fim de que estes possam responder aos crimes que cometeram em liberdade.

Segundo Braga Neto, esta seria uma das soluções a curto prazo, já que a medida pode ajudar a desafogar as unidades. "Poderíamos rever algumas situações. Temos presos de pouco potencial ofensivo e que estão superlotando esses lugares, assim como a Casa de Custódia de Arapiraca. Rever as sentenças pode ser uma saída", afirmou Braga Neto.

Leia também

O juiz destacou, porém, que a solução mais apropriada seria a construção de Casas de Custódia regionalizadas, uma das promessas do governador Renan Filho (PMDB). "O governo transferiu R$ 15 milhões do Detran para a Segurança Pública e ficou de construir essas Casas de Custódia, mas, até agora, nada foi feito. A solução ideal seria esta".

Segundo o juiz, o problema maior é que 30 delegacias estão interditadas por falta de condições de funcionamento, o que geraria um déficit de 600 no sistema prisional. Até ontem, a Casa de Custódia da Capital abrigava 630 presos para 240 vagas, enquanto o Cyridião Durval, 773 detentos para 404 vagas.

"Esta interdição está gerando um grande problema. As delegacias não têm condições, e os colegas juízes concordam com as interdições. Porém, isso superlota o sistema prisional. É uma sobrecarga muito grande", afirmou ele.

Por fim, Braga Neto informou que a direção da Polícia Civil se comprometeu a levar o problema ao governador. Atualmente, Alagoas tem 3.779 presos e apenas 2.603 vagas disponíveis no sistema prisional.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas