Em oito meses, o bilionário Elon Musk perdeu US$ 17 bilhões com a compra do Twitter. A estimativa foi feita com base numa avaliação da gestora americana Fidelity. Ela calcula em US$ 15 bilhões o valor atual da rede social. Musk, porém, pagou US$ 44 bilhões pela companhia, no fim de outubro de 2022.
Entre as razões para a queda contábil, destaca-se a quantidade de empréstimos contraídos para financiar a aquisição. Musk realizou a compra por meio de financiamentos que somam US$ 33,5 bilhões. Desse total, cerca de US$ 13 bilhões estão registrados no balanço do Twitter.
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Desde que o Twitter foi comprado por Musk e outros investidores, a empresa deixou de ser negociada em bolsa. De acordo com dados enviados à SEC, a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos, Musk detém aproximadamente 79% das ações do Twitter.
Ações da Tesla
Para obter esses empréstimos, Musk teve que oferecer ações da Tesla, a empresa que fabrica veículos elétricos, como garantia. A possibilidade de o bilionário ficar sem recursos suficientes para pagar os financiamentos e ter de vender ações tem sido uma das principais preocupações dos investidores da montadora.
De acordo com documentos vazados do family office de Elon Musk, o empresário está tentando vender ações da “X holdings”, empresa que controla o Twitter. A intenção é diluir a participação de Musk na empresa.
Além de Musk, também investiram na compra do Twitter a Binance, com aportes de US$ 500 milhões, assim como Larry Elisson (dono da Oracle, a empresa de tecnologia) e o príncipe saudita Alwaleed. Elisson, que se aproximou de Musk ao adquirir aproximadamente US$ 1 bilhão em ações da Tesla. Atualmente, essa participação é de cerca de US$ 13 bilhões.
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