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Mobile banking se torna meio mais usado para transações bancárias, diz Febraban

Número de operações por celular e tablet quase dobra em 2016 e canal já responde por 34% do total de transações; fatia do internet banking cai para 23

O uso de aplicativos de bancos para celular e tablets, o chamado mobile banking, se tornou o canal mais utilizado pelos brasileiros para operações bancárias em 2016, superando pela primeira vez o internet banking, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (10) pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

De acordo com o levantamento, o número de operações via mobile banking, incluindo transferências, pagamentos e consultas de salto, cresceu 96% na comparação com o ano anterior e já representa um terço do total de todas as transações feitas no país.

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A participação do mobile banking saltou de 20% em 2015 para 34% em 2016. Já o internet banking viu sua fatia cair de 32% para 23%. Com isso, os apps se confirmaram em 2016 como o canal noº 1 para operações bancárias no país.

Segundo o diretor da Febraban Gustavo Fosse, os números mostram que o mobile banking se consolida como o canal preferido dos brasileiros não só para consulta de saldos, mas também para transações com movimentação financeira.

"Por conta da facilidade, percepção de segurança e barateamento da tecnologia, cada vez mais clientes estão usando smartphones. Pagar um boleto no celular hoje é muito mais prático que na própria internet", afirma.

Considerando-se apenas as transações com movimentação financeira, o salto foi ainda mais representativo, segundo a Febraban, de 140%. Já nas transferências bancárias, o crescimento foi de 741% no número de transações realizadas.

Juntos, internet e mobile, já respondem por 57% do total de movimentações financeiras. Em 2015, os canais digitais respondiam por 52% das transações.

Segundo a Febraban, o crescimento do mobile banking se deve também à migração de operações que eram feitas em caixas eletrônicos, cuja participação no total das transações caiu de 18% em 2015 para 15% em 2016.

A pesquisa foi feita em parceria com a consultoria Deloitte, a partir de informações de 17 bancos, que representam 91% dos ativos do setor bancário.

Pelos últimos números disponibilizados pelo Banco Central, as transações via celulares e tablets ainda não superaram as feitas pelo internet banking. Segundo o relatório com base nas informações repassadas por mais de 100 instituições financeiras, ao todo foram 16,59 bilhões de transações via celulares ou tablets em 2016 (28,13%), ao passo que as transações via internet banking somaram 19,9 bilhões, ou 28% do total.

Canais para transações

A pesquisa mostra também que cresceu o número total de transações feitas pelos brasileiros em 2016, que atingiu o montante de 65 bilhões, uma alta de 17% em relação a 2015, a maior nos últimos 6 anos, refletindo o aumento do volume de transações sem movimentação financeira em meio a maior utilização dos canais digitais.

Consideradas apenas as transações com movimentação financeira, porém, os chamados outros canais (agências, caixas eletrônicos e correspondentes bancários) ainda lideram as operações, com 51% do total, ao passo que os canais digitais respondem por uma fatia de 20%, por conta do ainda alto número de operações de saques de dinheiro em espécie.

Embora o crescimento do uso de canais digitais venha justificado também o fechamento de dependências bancárias físicas no país, segundo mostrou reportagem do G1, a pesquisa da Febraban mostra que o número de agências e postos de atendimento bancário se manteve relativamente estável, com recuo significativo apenas no número de correspondentes bancários, que caiu de 293,8 mil em 2015 para 276,8 mil em 2016.

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