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Google fará mudanças na política de gravação de áudios do Assistente

Anúncio acontece em meio à suspensão temporária das audições por humanos de trechos gravados

O Google anunciou que irá implementar mudanças na maneira como armazena áudios de usuários nos próximos meses. Segundo um comunicado oficial, as Atividades de Voz e Áudio (VAA, na sigla em inglês), que são interações feitas com o assistente virtual do Google, só serão armazenadas se o usuário optar voluntariamente por isso.

Caso o usuário opte por ativar as Atividades de Voz e Áudio, nas configurações da conta Google, poderá ter pequenos trechos das gravações salvas ouvidas por funcionários do Google. Segundo a empresa, isso serve para melhorar as tecnologias de voz da inteligência artificial do Assistente.

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De acordo com o Google, cerca de 0,2% dos áudios de usuários são submetidos a auditores humanos - somente de quem permitiu as Atividades de Voz e Áudio. A empresa ainda afirmou que esses trechos nunca são associados a nenhuma conta.

O anúncio é um desdobramento da revelação de que o Google havia contratado funcionários terceirizados para escutar pequenos trechos de áudios de usuários, revelado por uma TV da Holanda em julho.

O Google anunciou a suspensão da prática por 3 meses, enquanto reguladores da União Europeia investigam o caso.

Segundo Nino Tasca, gerente de produto do Assistente, que assina o comunicado a respeito das novas políticas, nenhum áudio será incluído no processo de revisão por humanos antes de o usuário reconfirmar as preferências de Atividade de Áudio e Voz nas configurações da própria conta.

"Se você já é um usuário do Assistente, terá a opção de rever suas preferências de VAA e confirmar isso antes que os processos de revisão por humanos retornem", disse. Ele também afirma que é possível ver e deletar as interações passadas feitas com o Assistente.

'Ok, Google' mais sensível

O Google também anunciou que irá implementar uma maneira de ajustar a sensibilidade do comando "Ok, Google". A intenção é dar mais controle para reduzir ativações não intencionais do assistente virtual.

Segundo Tasca, a empresa está também atualizando a política para reduzir a quantidade de dados coletados. "Para aqueles que optaram pelo VAA, nós vamos automaticamente deletar a vasta maioria dos dados mais antigos associados com suas conta", disse.

Essa mudança passar a valer até o final deste ano.

Suspensão das transcrições

O Google concordou em suspender temporariamente as transcrições das gravações feitas pelo assistente de voz no início de agosto, depois que a União Europeia anunciou que iria fazer uma investigação sobre as denúncias.

O caso veio à tona depois de uma TV da Holanda ter publicado uma reportagem que mostrava como parceiros contratados pelo Google ouviam áudios sensíveis dos usuários holandeses, gravados em interações com o Assistente.

Segundo Tasca, no comunicado sobre as novidades nas políticas de dados, a empresa "ficou aquém dos padrões mais altos em deixar claro para os usuários como os dados são usados" e por isso "pede desculpas".

Denúncias em outras empresas

Além do Google, outras gigantes de tecnologia também empregaram funcionários para escutar trechos de áudios de usuários. Microsoft, Facebook e Apple também foram acusados de manter a prática.

No caso da Apple, as informações foram reveladas também por uma reportagem, do jornal "The Guardian". Depois foram confirmadas pela companhia, que disse que suspenderia as transcrições.

O caso foi especialmente controverso para a Apple, já que a empresa usa o argumento da privacidade dos usuários como parte do marketing em seus produtos. Executivos da empresa, como o presidente Tim Cook, já afirmaram publicamente que consideram a privacidade "um direito humano fundamental".

Já a Microsoft afirmou que coleta dados de conversas com a assistente virtual para proporcionar e melhorar serviços habilitados para voz ? como a busca, comandos de voz ou serviços de tradução ?, mas somente quando obtém a autorização do usuário. As aplicações são para o Skype e para a assistente Cortana.

O Facebook confirmou que estava transcrevendo o áudio dos usuários, após reportagens da agência Bloomberg, e disse que abandonou a prática. "Assim como a Apple e o Google, interrompemos a revisão humana de áudios", disse um porta-voz da rede social em posicionamento.

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