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Voto mais caro de prefeito do Brasil custou R$ 16,2 mil

Candidato a prefeito em cidade do Amapá informou despesa de campanha de quase R$ 65 mil e obteve apenas quatro votos


			
				Voto mais caro de prefeito do Brasil custou R$ 16,2 mil
Candidato gastou quase R$ 65 mil na campanha e obteve apenas quatro votos. Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O voto de prefeito nas eleições municipais deste ano, no Brasil, chegou a custar mais de R$ 16,2 mil cada. Esse dado é obtido a partir do cruzamento entre o total das despesas informadas pelos candidatos nas prestações de contas à Justiça Eleitoral e a votação obtida por cada um deles ao final do pleito.

Levantamento feito pelo Metrópoles revela o caso de um candidato a prefeito em Ferreira Gomes (AP), cidade que fica a 136 quilômetros da capital Macapá, que gastou quase R$ 65 mil na campanha e obteve apenas quatro votos, gerando um custo relativo de R$ 16.237,75 por cada voto conquistado – o mais caro do país.

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O candidato em questão é Edenilton Lima Pereira, o Professor Giro (PT), de 55 anos. Ex-vereador do pequeno município, que tem menos de 7 mil habitantes, ele desistiu da candidatura no meio da disputa e anunciou apoio a outro candidato, o vereador e ex-prefeito da cidade Valdo Isacksson (PSB).

O anúncio do apoio, no entanto, só foi feito por Professor Giro dias antes da votação do primeiro turno, o que tornou inevitáveis os gastos. A prestação de contas do candidato informou uma despesa exata de R$ 64.951,00. A única receita dele havia sido repassada pelo diretório estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), em um total de R$ 65 mil.

Os maiores gastos de Professor Giro foram com serviços prestados por terceiros (R$ 15 mil), serviços contábeis (R$ 15 mil), despesas a especificar (R$ 12.951,00) e serviços advocatícios (R$ 12 mil). Ele acabou na última posição, entre os cinco concorrentes da cidade.

Anúncio ocorreu 10 dias antes da eleição

A desistência da candidatura foi anunciada pelo petista no dia 26 de setembro, 10 dias antes da votação do primeiro turno, que ocorreu em 6 de outubro. “Professor Giro agora é 40!”, diz a legenda da foto dele de mãos dada com o, até então, adversário Valdo Isacksson.

Três dias depois, em 29 de setembro, ele detalhou o motivo da decisão: “após uma conversa baseada em acordos e na realidade das pesquisas, decidimos recuar da nossa candidatura a prefeito. Nossa decisão foi tomada em prol do bem maior: a melhoria e a mudança que Ferreira Gomes tanto precisa”.

O professor agradeceu o apoio recebido, até então, e evidenciou a intenção de formar uma força maior para derrotar o candidato apoiado pelo prefeito da cidade. A união, no entanto, não foi suficiente. Valdo ficou em segundo, perdendo para Alessandro Brazão (União), que teve 2.815 votos.

Ex-prefeito gastou quase R$ 200 mil e teve 19 votos

O segundo voto de prefeito mais caro do Brasil saiu do interior de Pernambuco, na cidade de Palmeirina (PE), a 232 quilômetros da capital Recife. O candidato Severino Eudson Catão Ferreira, o Eudson Catão (PSB), informou um gasto final de quase R$ 200 mil e obteve apenas 19 votos.

Ao dividir a despesa da campanha pela votação obtida, chega-se a um valor de R$ 10.526,19 por cada voto conquistado. Eudson é ex-prefeito de Palmeirina, eleito em 2004 e 2008, mas enfrentou questões na Justiça para obter o deferimento da candidatura em 2024 e isso acabou influenciando no resultado.

Do valor gasto, R$ 100 mil foram repassados pela direção nacional do PSB e outros R$ 100 mil pela direção nacional do Republicanos, partido da candidata a vice da chapa. Os maiores gastos da campanha foram com publicidades por materiais impressos (R$ 76.485,00), despesas com transporte ou deslocamento (R$ 31.939,56) e serviços advocatícios (R$ 30 mil).

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