Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > POLÍTICA

Termo de doação para sala de cinema na cadeia em Benfica era falso, diz promotor

Esquema que viabilizou a entrada dos equipamentos contou com a participação de agentes penitenciários, segundo representante do MP.

O promotor do Ministério Público fluminense Claudio Calo, responsável pela investigação sobre a "sala de cinema" que seria instalada no presídio em Benfica, na Zona Norte do Rio, confirmou à GloboNews nesta segunda-feira (4) que o termo de doação dos equipamentos é falso.

Na Cadeia Pública José Frederico Marques estão presas pessoas acusadas de envolvimento com crimes apurados pela Lava Jato no Rio, entre elas o ex-governador Sérgio Cabral, parte do seu secretariado e correligionários do PMDB.

Leia também

A entrada dos aparelhos de última geração na unidade prisional gerou uma série de repercussões, como a retirada dos equipamentos pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária e, em seguida, a doação dos equipamentos para um orfanato. A sala para os presos da Lava Jato teria uma televisão de 65 polegadas, home theater, aparelho de DVD e 160 filmes Blue Ray.

Nesta segunda-feira, Calo ouviu o ex-governador sobre o caso, outro preso e um agente penitenciário. A princípio, os equipamentos teriam sido doados por igrejas evangélicas, mas isso já está descartado segundo informou à reportagem o promotor. De acordo com ele, o termo de doação é falso e foi redigido de dentro da penitenciária.

Também segundo o promotor, o esquema que viabilizou a entrada dos equipamentos contou com a participação de agentes penitenciários. Calo acrescentou que os aparelhos já estavam dentro da cadeia mesmo antes da elaboração do termo de doação.

"Causa perplexidade o fato de equipamentos grandes terem passado por pelo menos duas áreas de dentro do presídio sem a autorização da direção da penitenciária", ressaltou o promotor.

O representante do MP não detalhou qual seria a participação de Cabral no esquema, mas disse que, se comprovada, o ex-governador pode ser punido e levado para um presídio mais rigoroso. Já foram identificados, segundo o promotor, o crime de falsidade ideológica e improbidade administrativa, ilícito da esfera cível.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas