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Sindpol reafirma denúncia e condena ataque de Renan Filho contra jornalista

Repórter Arnaldo Ferreira também recebeu a solidariedade do deputado estadual Davi Maia

O ataque sem medidas do governador Renan Filho (MDB) contra o repórter Arnaldo Ferreira da OAM foi repudiado pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol) e o deputado Davi Maia (DEM), em sua rede social. Em nota, a entidade confirmou dados apresentados em reportagens redigidas pelo profissional, que denunciaram rachaduras, falta de qualidade e situação precárias de delegacias.

Ao manifestar apoio, o Sindpol disse que Renan preferiu não responder aos questionamentos sobre os problemas estruturais, em detrimento do ataque pessoal e ao jornal Gazeta de Alagoas.

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"O jornalista apenas questionou o governador com a verdade, utilizando-se das denúncias do Sindpol, ao informar que o Cisp precisava de reforma, que os policiais civis estão se aposentado e o efetivo é de 1.600 profissionais", lembrou o Sindpol ao completar com a pergunta feita: "Como resolver tantos problemas com pouco dinheiro?"

O Sindpol não só reafirmou os problemas, como também ressaltou que, ao mesmo tempo em que o governo reconhece o papel da PC, continua sem valorizar a categoria, devendo 16% de reposição salarial, colocando os policiais em delegacias com estrutura precária e insalubre.

Ditadura

Na Assembleia Legislativa, quem saiu em defesa da liberdade de imprensa e do trabalho do repórter foi o deputado Davi Maia. Num vídeo publicado em sua rede social, ele se disse estarrecido com o modo como o governador reagiu à indagação do profissional e comparou a um gesto da época da ditadura.

"Fiquei estarrecido quando o governador Renan Filho se dirigiu ao jornalista Arnaldo Ferreira. Não podemos admitir que um jornalista no pleno gozo da sua profissão seja atingido daquela maneira. Isso é típico da ditadura. Dos ditadores. Ditadura jamais", disse Maia.

Coronel

O caso chamou tanto a atenção, que o jornalista Ricardo Mota, contemporâneo de Arnaldo, com mais de 40 anos de profissão, em seu programa Pajuçara 12h10, além de solidário destacou que o gesto do governador lembrou o de um coronel.

Ele lembrou que alguns secretários de governo, como Fábio Farias, do Gabinete Civil, e Ênio Lins, da Comunicação, não deveriam, pela formação que têm, concordar com a postura do chefe do Executivo.

"Chamar alguém de animal, de cavalo, isso porque a pergunta desagrada...gente, isso sim é comportamento de coronel", declarou Mota, lembrando que, no momento da agressão, Renan havia se referido com esse mesmo termo ao senador licenciado Fernando Collor de Mello.

Repercussão

O apresentador e comentarista político do Sistema Pajuçara de Comunicação disse ainda que o gesto se assemelhava à postura do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que também tem tido atrito com jornalistas.

Mota lembrou também o início da carreira do repórter Arnaldo Ferreira, ainda nos anos 1980, quanto trabalhou com ele na antiga Tribuna de Alagoas, depois Gazeta de Alagoas, O Jornal, TV Gazeta, jornal O Globo e correspondente da TV Bandeirantes para o Norte/Nordeste.

Já o jornalista Wadson Regis considerou repugnante a postura do governador. Ele destacou que Renan Filho, "no lugar da diplomacia, prerrogativa dos grandes líderes, deu um tiro no estado democrático, ao atacar ferozmente um profissional que estava cumprindo seu dever".

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