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'Se Constituição foi ferida, cabe ao Senado tomar decisão', diz Eunício

Presidente do Senado afirma que Casa ainda não foi notificada sobre decisão do STF em afastar Aécio Neves (PSDB-MG)

Em referência ao afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG), o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou nesta quarta-feira (27) que, "se a Constituição foi ferida" por uma decisão, "cabe ao Senado tomar a decisão baseado na Constituição".

A declaração foi dada após Eunício ser questionado por jornalistas sobre se, na avaliação do peemedebista, é uma prerrogativa do Senado analisar a decisão desta terça-feira (26) do Supremo Tribunal Federal de afastar Aécio Neves (PSDB-MG) do cargo e determinar o recolhimento noturno do tucano.

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"Se a Constituição foi ferida pela decisão e cabe ao Senado tomar a decisão, baseado na Constituição, obviamente que o Senado vai tomar as providências. Agora, sobre hipóteses, eu não tenho como me manifestar", declarou o presidente do Senado.

Eunício acrescentou que o Senado ainda não foi notificado da decisão do STF e que a Constituição não fala em afastamento de mandato.

"Primeiro, o Senado precisa ser notificado sobre o teor da decisão tomada pela Suprema Corte, para saber de que forma o Senado vai agir. Ou se vai, ou se não vai agir. Não sei qual o teor da decisão e tenho o hábito de dizer aqui que eu não falo sobre hipótese", declarou.

A defesa do senador Aécio Neves informou que buscará que o STF reconsidere a decisão. Afirmou ainda que entende que as novas gravações divulgadas de Joesley Batista mostram que o senador foi injustamente acusado por um crime não cometeu.

Nesta terça, em entrevista a jornalistas, senadores do PSDB afirmaram que, na opinião deles, a decisão do Supremo cerceia a liberdade de Aécio e que, por isso, haveria a necessidade de uma manifestação do plenário.

De acordo com a Constituição Federal, "desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão".

Pelo Twitter, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) criticou uma possível articulação do Senado para analisar a decisão do Supremo.

"O Senado não tem que ?votar? o afastamento de Aécio: decisão judicial se cumpre ou se recorre, jamais se ?vota?. Como lembra o ministro [do STF Luís Roberto] Barroso, só há duas hipóteses de descumprimento de ordem judicial: ou é crime de desobediência, ou é golpe de Estado", postou Randolfe.

"Senado só pode deliberar sobre prisão em flagrante de crime inafiançável, e não em ?medidas cautelares diversas da prisão?, como diz a lei", opinou o parlamentar do Amapá.

CCJ

Durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta quarta-feira, o assunto foi levantado pelo senador Jorge Viana (PT-AC). O petista declarou que, na avaliação dele, a comissão deveria discutir a decisão do STF.

"Eu acho que não é adequado que a Comissão de Constituição e Justiça do Senado sequer levante um problema gravíssimo que aconteceu ontem [...]. Eu não acho adequado que a CCJ se cale como se nada tivesse acontecido", opinou.

Em resposta a Jorge Viana, o presidente da comissão, Edison Lobão (PMDB-MA), afirmou que ainda não conversou com Eunício Oliveira sobre o tema, mas que "ouviu notícias" de que Eunício desejaria ouvir a CCJ antes que o assunto seja debatido na Mesa Diretora e no plenário do Senado.

Na opinião de Lobão, "vale a convocação de uma sessão extra da CCJ para debater o assunto".

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