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Renan Filho entrega hospital de campanha após atrasos e sem leitos de UTI

Enquanto isso, capacidade do sistema de Saúde de Alagoas beira o colapso

Com mais de um mês de atraso e o sistema de Saúde de Alagoas beirando o colapso, o governador Renan Filho (MDB), enfim, inaugurou o hospital de campanha no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro do Jaraguá, na manhã desta sexta-feira (22), mas sem nenhum leito de UTI para reforçar a capacidade de atendimento a pacientes graves com Covid-19. A informação de que o hospital não dispõe de UTI foi confirmada, inclusive, pelo deputado estadual Davi Maia, em suas redes sociais. Até essa quinta (21), a ocupação deste tipo de leito no Estado era de 71%.

O governador reuniu autoridades durante a manhã, na inauguração, repetindo a mesma atitude política que lhe causou críticas e vaias, por parte da população, na semana passada, quando participou de uma solenidade para entregar o Centro de Triagem para Síndromes Gripais, instalado no estacionamento do Shopping Pátio Maceió. Ele prometeu abrir o hospital somente à tarde, quando, na realidade, a demanda da Saúde pública exige um funcionamento imediato.

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Conforme anúncio feito pelo Governo, a unidade, batizada de Hospital de Campanha Dr. Celso Tavares, vai funcionar com 150 leitos clínicos e exclusivos para o trato de doentes com coronavírus. No entanto, o espaço não poderá tratar os casos mais graves, quando se necessita de intubação numa Unidade de Terapia Intensiva, já que não foi aberto nenhum leito desta natureza no local, diferentemente de outros estados que montaram hospitais semelhantes com estrutura completa.

Além disso, a unidade só vai atender os casos encaminhados. O cidadão não encontrará o hospital aberto para atendimento espontâneo. Para ter acesso, o paciente deverá, primeiramente, ter passado por uma unidade de saúde, como uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou posto de saúde, ou, ainda, pelas Centrais de Triagem.

A unidade era uma promessa feita por Renan Filho, desde o fim do mês de março. À época, o governador anunciou que a instalação começaria, no máximo, na primeira semana de abril, o que não aconteceu. Enquanto isso, o número de casos só aumentou em Alagoas, desde então. O mais recente boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), confirmou mais 479 casos de Covid-19 no Estado, elevando o quantitativo acumulado para 4.916 confirmações e 262 óbitos provocados pela doença.

Foi informado, também, que, dos 705 leitos criados pelo Governo para atender, exclusivamente, pacientes com suspeita e confirmação de infecção pelo novo coronavírus, 494 estavam ocupados até as 10h de ontem, o que corresponde a 70% do total - 146 pacientes estão em leitos de UTI, 19 em leitos intermediários e 329 em enfermaria.

Em transmissão ao vivo, no começo da semana, o governador informou que não tinha mais como abrir leitos de UTI, em Alagoas, sem o suporte do Governo Federal. Segundo ele, há uma promessa do Ministério da Saúde (MS) de envio de, pelo menos, 30 respiradores ao Estado até o fim desta semana. A prioridade, conforme o secretário de Saúde, Alexandre Ayres, seria atender os municípios do interior, sobretudo Arapiraca, que tem promessa de receber mais um hospital de campanha.

O governador ainda ignorou a recomendação de aplicação delockdown na Região Metropolitana, feita pela Sociedade Alagoana de Infectologia. Em resposta à Defensoria Pública Estadual (DPE), a entidade sugeriu a medida, desde que fosse implantada para reforçar o sistema de Saúde.

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