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Renan comenta acordo para rever demissão: 'Lifal não produz há dez anos'

No mês de janeiro, 86 servidores do laboratório foram demitidos supostamente sem acordo

O governador Renan Filho (PMDB) comentou, em entrevista  à imprensa no começo da tarde desta quarta-feira (3), a possibilidade da realização de um acordo que possibilite o retorno dos 84 servidores que foram demitidos do Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas (Lifal) no mês de janeiro. O chefe do Poder Executivo argumentou que a medida foi necessária porque o laboratório não produz nada há uma década.

De acordo com o governador, o estado vem trabalhando diariamente para enfrentar a crise econômica que afeta o Brasil e, consequentemente, os integrantes da União. Diante desse quadro considerado por ele preocupante, Renan argumentou que o Poder Executivo vem cortando na própria carne, enxugando o peso da máquina pública e otimizando a aplicação dos recursos disponíveis.

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"O Estado de Alagoas não suporta um quadro de servidores sem produzir. Sabemos que, há dez anos, ou seja, há uma década, o Lifal não produz nada. Nenhum gestor quer demitir, mas, diante do cenário atual, é preciso enxugar a máquina pública, sobretudo, nesse momento. O Ministério Público do Trabalho quer um acordo, mas há poucos dias o órgão demitiu alguns trabalhadores", frisou.

Em audiência nesta quarta, representantes do Lifal e da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) discutiram com os trabalhadores os motivos da demissão, mas nenhum acordo foi acertado. O procurador do MPT, Rodrigo Alencar, afirmou que caso o Lifal não reveja sua decisão, o órgão tomará todas as medidas judiciais cabíveis para anular o ato de dispensa dos servidores. O procurador não descarta representar medidas administrativas e penais.

A direção do Lifal afirmou, durante a audiência, que a dispensa em massa foi uma decisão de governo, que o laboratório não tem condições financeiras de manter a estrutura atual e que o órgão possui recurso disponível apenas para pagar as verbas rescisórias dos trabalhadores. Alencar ressaltou, no entanto, que a motivação apresentada pela empresa não é razoável.

"Se há recursos para pagar rescisões dos servidores, com aviso prévio indenizado de 90 dias e quitação dos depósitos de FGTS em atraso, haveria igualmente recursos para pagar os salários dos empregados até que o Lifal volte a produzir sua receita", explicou.

Segundo relato dos funcionários, não houve nenhuma explicação da diretoria do Lifal, bem como do governo, para as causas da demissão em massa. Para os aposentados, a notícia não surpreendeu tanto, mas, para os demais, não agradou muito.

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