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Reforma ministerial de Lula deve levar Quintella e Gilvan Barros à Câmara

Ex-deputados alagoanos podem ocupar vagas de Arthur Lira e Isnaldo Bulhões no Congresso


			
				Reforma ministerial de Lula deve levar Quintella e Gilvan Barros à Câmara
Reforma ministerial de Lula deve levar Quintella e Gilvan Barros à Câmara. Foto: Divulgação

Se a reforma ministerial, prevista pelo governo Lula (PT), sair do campo das especulações e for materializada, com dois políticos muito influentes de Alagoas ganhando espaço na Esplanada, em Brasília, a composição da bancada federal do estado deve sofrer uma alteração.

É que os ex-parlamentares Gilvan Barros (PP) e Maurício Quintella Lessa (MDB), suplentes de deputado federal, estão na expectativa de que os titulares de mandato desses partidos - Arthur Lira (PP) e Isnaldo Bulhões Júnior (MDB) - tornem-se ministros ainda em 2025.

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Gilvan Barros obteve, nas eleições de 2022, 53.732 votos e ficou na qualidade de primeiro suplente do Progressistas. Na ausência de qualquer um dos quatro parlamentares da legenda, ele é imediatamente acionado para assumir o mandato. Quintella está na mesma condição. Com 34.097 votos, ele também aguarda uma oportunidade.

Fontes em Brasília garantem que o governo está sondando partidos do bloco parlamentar interpartidário, como o PP, a respeito de um rearranjo nos espaços na Esplanada dos Ministérios. Um dos cenários defendidos por membros do governo prevê que Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, assuma o Ministério da Agricultura.

A possibilidade de o alagoano, que presidiu a Câmara nos últimos quatro anos, assumir um ministério de Lula é real. Lira precisa dos holofotes políticos para manter a visibilidade em alta. O próprio já admitiu a possibilidade de disputar uma das duas cadeiras disponíveis no Senado no pleito do ano que vem. Para esse feito, o prestígio na capital federal, refletido diretamente em Alagoas, precisa se manter em alta. Lira assumindo uma pasta abre espaço para o suplente entrar em cena.

Gilvan é agropecuarista, alagoano de Girau do Ponciano, tem 63 anos e é bacharel em Direito. Gilvanzinho, como é tratado por amigos e aliados, exerceu seis mandatos consecutivos de deputado estadual. Atualmente, é empresário no estado do Tocantins.

Caso essa mudança avance, Isnaldo Bulhões Júnior, que é líder do MDB na Câmara, surge como um nome cotado para substituir Alexandre Padilha na articulação política do governo. Essa possibilidade reflete a busca por uma nova configuração que possa facilitar a governabilidade. Ele tem bom trânsito no Congresso, boa interlocução com Lula e relação próxima com Hugo Motta, futuro presidente da Câmara dos Deputados.

Neste caso, Quintella assumiria o mandato de deputado federal. Ele é servidor do Tribunal Regional do Trabalho, ex-deputado federal e ex-ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil do Governo Michel Temer. Nas eleições de 2018, disputou o cargo de senador na mesma coligação de Renan Calheiros (MDB), mas ficou em terceiro lugar, com 18,98% dos votos válidos.

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