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Quem são os bilionários que mais doaram nas eleições deste ano

Lista é encabeçada por Rubens Ometto, megaempresário com negócios nos setores de energia e infraestutura

Do agro à moda, do ramo de transportes à área da saúde, bilionários brasileiros de diferentes setores colocaram a mão no bolso para financiar campanhas e partidos nas eleições deste ano.

O megaempresário Rubens Ometto, dono de uma fortuna estimada em R$ 14,5 bilhões, foi o que mais contribuiu, como pessoa física — doações de empresas, como se sabe, estão proibidas desde 2016. Ao todo, ele distribuiu R$ 8,7 milhões.

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Entre os beneficiários das doações de Ometto estão a direção nacional do Republicanos (R$ 300 mil) e do PSD (R$ 200 mil), a direção estadual do PP da Paraíba (R$ 150 mil) e as candidaturas dos ex-ministros de Jair Bolsonaro Ricardo Salles (R$ 50 mil) e Tereza Cristina (R$ 100 mil). Salles foi eleito deputado federal por São Paulo e Tereza Cristina, senadora por Mato Grosso do Sul.

Acionista da Cosan, a maior processadora de cana-de-açúcar do mundo, e com negócios também no setor de infraestrutura, Ometto repassou ainda R$ 200 mil a Tarcísio de Freitas, candidato bolsonarista ao governo de São Paulo, e R$ 100 mil a Onyx Lorenzoni e a Carlos Moisés, candidatos a governador no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, respectivamente. Também aliados do atual presidente da República, Lorenzoni segue no páreo e Moisés perdeu a eleição já na primeira rodada.

Entre os maiores doadores deste ano estão ainda os gêmeos Alexandre e Pedro Grendene, cofundadores da empresa de calçados que leva o sobrenome da família. Somado, o patrimônio dos dois chega a R$ 13,4 bilhões. Os irmãos deram R$ 2 milhões para ajudar na tentativa de reeleição de Bolsonaro. O mesmo valor foi destinado à candidatura de Camilo Santana, eleito senador pelo PT do Ceará.

Os Grendene doaram também R$ 1,5 milhão ao petista Elmano de Freitas, que será o governador cearense a partir do ano que vem e mais R$ 1,5 milhão para a direção municipal do PDT em Fortaleza. A direção estadual do União Brasil recebeu R$ 500 mil de Alexandre.

Outro megaempresário que aparece entre os maiores doadores das eleições de 2022 é o sócio-fundador da Localiza José Salim Mattar Junior, que chegou a integrar o governo Bolsonaro como secretário de Desestatização do Ministério da Economia.

Mattar pulverizou suas contribuições, que somaram R$ 3,22 milhões. O valor foi distribuído entre diversos candidatos de estados das regiões Sul e Sudeste. A maior doação (R$ 250 mil) foi para Paulo Martins, do PL, candidato derrotado ao Senado pelo Paraná.

Acionista do Grupo Dasa, gigante da área de saúde, Pedro de Godoy Bueno fecha a lista dos cinco maiores contribuintes da campanha eleitoral deste ano, ao menos até agora. Ele financiou dezenas de candidaturas, entre elas as de indígenas no Pará e em Rondônia. Em São Paulo, o empresário, que tem patrimônio estimado em R$ 7 bilhões, doou R% 15 mil para Marina Silva, eleita deputada federal.

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