Quatro deputados federais de Alagoas não conseguiram renovar os mandatos na eleição desse domingo (2). Eles até obtiveram votação expressiva, mas insuficiente para brigar por uma das nove vagas disponíveis ao Estado na Câmara Federal.
O MDB conseguiu eleger dois federais (Isnaldo Bulhões Júnior e Rafael Brito) e deixou de fora Severino Pessoa. Com 32.508 votos este ano, o arapiraquense não repetiu o desempenho do pleito de 2018 – quando terminou com 70.413 votos – e amargou a segunda suplência do partido, atrás do ex-deputado e ex-secretário Maurício Quintella Lessa.
Já o deputado federal Nivaldo Albuquerque (Republicanos), filho do deputado estadual Antonio Albuquerque (Republicanos), brigou pela vaga até o fim da apuração com o deputado Paulão. O petista levou a melhor por causa do coeficiente partidário da federação PV/PT/PCdoB. Ele obteve 67.697 votos e, como não teve representante do partido eleito, ficou de fora da suplência.
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A situação foi semelhante em relação ao deputado federal Pedro Vilela (PSDB). Suplente em 2018, ele assumiu o mandato em 2021, na vaga deixada por JHC (PSB). Este ano, isso não poderá acontecer. Vilela terminou com 25.770 votos, quantidade bem menor do que na última eleição geral (37.203 votos).
Tereza Nelma (PSD) ficou com 24.722 votos nesse domingo. A atual deputada federal encerra o ciclo na Câmara Federal sem ter a possibilidade de assumir o mandato na próxima legislatura, já que seu partido não conseguiu eleger um representante na bancada de Alagoas.
O deputado federal Sérgio Toledo (PV) decidiu não entrar na disputa este ano para renovar o mandato, alegando questões de ordem pessoal. No entanto, o Partido Verde elegeu Luciano Amaral com mais de 101 mil votos e ainda puxou Paulão na média do coeficiente partidário.
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