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PT de Alagoas pede a Lula para recompor aliança com o PMDB

De olho nas eleições 2018, encontro nesta terça-feira vai discutir o assunto

O presidente de honra do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente do Partido em Alagoas, Ricardo Barbosa, se reúnem nesta terça-feira (10), às 15 horas, na sede do Instituto Lula, em São Paulo, para discutir a aliança com o PMDB. Se depender das duas maiores correntes do PT alagoano, até o final de outubro, o partido volta a compor com a equipe do governador Renan Filho (PMDB). A aproximação dos dois partidos começou na primeira semana de agosto, durante a articulação para apoio à Caravana do ex-presidente que passou pelo Nordeste.

Os petistas conseguiram apoio logístico e institucional para Lula que passou por Alagoas nos dias 22 e 23 de agosto. Os discursos inflamados do presidente estadual do PMDB, senador Renan Calheiros - pai do governador - contra o presidente Michel Temer (PMDB/SP) contribuíram para acelerar o processo de reaproximação.

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Desgastados perante a opinião pública por causa da Operação Lava Jato que caçou mandatos, prendeu as maiores estrelas do partido e condenou o ex- presidente Lula a nove anos e seis meses de prisão por corrupção passiva (decisão do juiz Sérgio Moro está em grau de recurso na Justiça Federal), os petistas alagoanos também precisam da composição política para tentar manter base e postos políticos e fundamentalmente garantir a sobrevivência nas eleições gerais do próximo ano. A aliança pode ser uma das viabilidades. No Estado, a estrela do PT tem uma cadeira na Câmara Federal ocupada pelo deputado Paulo Fernandes dos Santos, o Paulão.

Das cinco correntes do PT de Alagoas as duas maiores são "Construindo novo Brasil" do deputado Paulão, e a "Democracia Socialista", formada por ex-filiados do PCdoB. Ambas prometem não criar obstáculos para a aliança com o PMDB, revelou uma importante fonte do Partido.

Ao embarcar no final da manhã de ontem para São Paulo, o presidente do diretório estadual, Ricardo Barbosa, confirmou o encontro com o ex-presidente Lula. Adiantou apenas que o principal ponto da pauta da reunião era realmente a aliança com o PMDB de Alagoas. "O senador Renan Calheiros adotou a política anti Temer que hoje é uma de nossas bandeiras de luta e tem se colocado em defesa dos direitos dos trabalhadores. Acho que podemos construir uma frente, por isto estamos conversando".

Quanto à recomposição na base do governo, Barbosa adiantou apenas que "tudo vai depender desta reunião com Lula". Caso haja sinal verde do ex-presidente da República, o presidente do diretório estadual retoma as conversas com o senador Renan e com o governador. Setores do partido admitem a possibilidade de os petistas voltaram a ocupar cargo no governo. Mas ainda não há nada definido sobre isto. Ricardo Barbosa faz parte do grupo que apoia a reaproximação com o PMDB. "A gente percebe que o senador Renan Calheiros tem posições políticas semelhantes às do nosso partido. Mas ainda é cedo para definir como e se haverá esta composição na equipe de governo. Amanhã teremos mais definições", disse o presidente do diretório estadual do PT.

Na verdade, Barbosa e a cúpula do PMDB estão conversando desde agosto. Foi ele quem participou diretamente das articulações que garantiram apoio logístico e político dos "Renans" para a Caravana de Lula.

Este é mais um indicativo de que as forças que participaram e ajudaram na eleição do governador, como o PDT e o PT, estão se reagrupando.

Para chegar ao Palácio Zumbi dos Palmares, Renan Filho teve o apoio do PV, PtdoB, PROS, PCdoB, PSC, PHS, PDT e PT.

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