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Problemas com matadouros aumentam e governo deixa de atender solicitações da ALE

Fátima Canuto pediu informações à Secretaria de Agricultura há cinco meses e teve solicitação de respostas arquivada

O descaso do governo Renan Filho (MDB) com o setor agropecuário em Alagoas ficou evidente com a realização de sessão pública na Assembleia Legislativa Estadual (ALE), nessa terça-feira (3), que abordava como tema a questão da construção e funcionamento de abatedouros e frigoríficos no Estado. Além de muitas queixas e pedidos de solução feitos por parlamentares, técnicos e representantes do setor, algumas comprovações da falta de atenção e atendimento às solicitações do Legislativo vieram à tona, como é o caso da deputada Fátima Canuto (PRTB).

Enquanto os problemas somente aumentam com o fechamento de matadouros municipais por falta de atendimento às normas ambientais, em decorrência de operações como a Fiscalização Preventiva do São Francisco (FPI), nem mesmo simples solicitações, como a da deputada, são atendidas. Em plenário, ela revelou ter encaminhado pedido de informações à Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura de Alagoas, protocolada ao secretário da pasta, no dia 27 de março deste ano, ou seja, há cinco meses, sem que tenha obtido as respostas.

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Fátima Canuto buscava informações após ter recebido pedido de apoio de produtores, marchantes e pecuaristas. A parlamentar queria saber "qual o número de matadouros existente em nosso estado? Existe algum em construção? Quantos se encontram em pleno funcionamento? Existem projetos para novos matadouros? Há políticas públicas para ajuste do setor?". Ficou sem as respostas que queria e precisava para levar à sociedade.

"Nem recebi resposta e para minha surpresa minha solicitação foi arquivada. A gente, quando não dá a resposta de imediato, a sociedade não entende que não depende só da gente", reforçou a parlamentar. Como medida seguinte, Canuto apresentou requerimento na própria ALE, solicitando ao governador a construção e o funcionamento de matadouros públicos pelo Estado.

Fátima Canuto destacou ainda ter recebido pedido de pecuaristas para que o governo construa um grande frigorífico no Estado, para que deixem de perder espaço para o vizinho estado de Pernambuco.

"O momento é de unir esforços, chegar a consenso,  para que junto ao governo do Estado se chegue a uma solução em curto prazo, que traga segurança alimentar para a população e desenvolvimento econômico para os produtores", pontuou a deputada.

Ainda na sessão especial, o superintendente do Ministério da Agricultura em Alagoas e ex-prefeito de Taquarana, Alay Correia, destacou a necessidade de criar uma rede de matadouros e frigoríficos regionalizada, para atendimento de todos os 102 municípios do Estado.

"Não podemos fechar matadouros sem ter outra opção para oferecer. Basta ter entrepostos pelo Estado. Não precisa ter em todos os municípios", ressaltou Alay. Ele lembrou que 80% da carne consumida em Alagoas é importada e sugeriu a construção de cinco matadouros, segundo ele, suficientes para atender todas as localidades, devido à proximidade entre elas em cada região.

A cidade de Arapiraca, por exemplo, já possui frigorífico para atendimento da região, construído pela prefeitura em parceria com o governo federal, mas transferido por concessão para a iniciativa privada - sem recursos, os municípios não tem como bancar os custos de manutenção, avaliou Alay Correia.

Na localidade, equipes da prefeitura realizam fiscalizações constantes no mercado público e em feiras livres, para identificar a procedência das carnes, que precisam ter documentação e carimbo de procedência. A situação em Arapiraca está controlada, conforme a Vigilância Sanitária do município, e quando se encontra carne clandestina é feita a apreensão pelos fiscais. Geralmente, esses casos têm sido exceções e envolvem, por exemplo, carne de porco vendida por pequenos criadores em bancas.

O OUTRO LADO

Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria de Agricultura de Alagoas informou que os questionamentos realizados pela deputada foram respondidos pelo então secretário, Ronaldo Lessa.

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