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HOME > notícias > POLÍTICA

Klever Loureiro promete entregar governo do Estado sob controle

Presidente do TJ diz cumprir missão constitucional, garante pagamento em dia e respeito ao planejamento orçamentário

Tranquilo, sereno e firme, o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Klever do Rêgo Loureiro, que assumiu o comando do Executivo Estadual no dia 2 de abril, imprimiu um novo estilo de governar. Aberto ao diálogo, costuma receber frequentemente políticos de diferentes ideologias. Klever afirma que nunca pensou em participar de um processo eleitoral e que, nos 35 anos de magistratura, também não imaginou que um dia seria governador de Alagoas.

Em entrevista exclusiva à Gazeta, em seu gabinete no Palácio Zumbi dos Palmares, admitiu que “governar é mais difícil porque, na medida do possível, é preciso atender a todos e ao Estado”. Ele procurou tranquilizar os servidores públicos e os 3,3 milhões de alagoanos ao afirmar que o pagamento da folha está em dia e que todos os serviços do Executivo estadual funcionam sem anomalia, assegurando: “Alagoas está sob controle”.

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GA - Quantos anos tem como operador do Direito e na magistratura de Alagoas?

Klever Loureiro-Atuo na magistratura alagoana há 35 anos. Sou da turma de 1986. Passei por todos os setores da Justiça Comum. Na Justiça Eleitoral apurei diversas eleições…

- Em algum momento da sua história profissional o senhor imaginou que um dia governaria Alagoas?

- Não. Não esperava. Foi uma surpresa que muito me honra. Acredito também que foi uma dádiva de Deus. Em nenhum momento pensei em participar do processo eleitoral para me eleger vereador, prefeito, deputado, senador ou governador. Nunca me imaginei participar da difícil disputa eleitoral;

- E como foi esta ascensão?

- Eu cheguei ao governo de Alagoas pela ordem sucessória prevista pela Constituição.

- Como a Suprema Corte da Justiça de Alagoas percebe este momento?

- O Tribunal de Justiça de Alagoas percebe este momento com muita seriedade. Com respeito a todos os poderes, a Constituição, ao povo de Alagoas, aos políticos de um modo geral. Os colegas da magistratura sabem que neste momento cumpro um papel constitucional.

- Como o senhor desempenha esse papel?

- Estou seguindo em frente, sem vaidade. Os cargos não me envaidecem, pelo contrário: me mostram novas responsabilidades. Por outro lado, preciso estar atento e agir com equilíbrio. Sou chefe de outro Poder (Judiciário). Então, estou num cargo temporário, transitório e cumprindo um dever constitucional.

- Nesses 35 anos de magistratura, como o senhor encara este momento de efervescência política nos bastidores de Alagoas?

- Encaro como uma das maiores missões da minha vida porque nesses 35 anos de magistrado sempre atuei na judicatura e, obviamente, que como gestor já atuei como Corregedor Geral de Justiça, estou há mais de um ano como presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, depois de ser eleito por unanimidade pelos meus pares. A gestão do Poder Executivo é diferente.

- No Judiciário, o senhor trabalha com a atenção devida ao cumprimento das leis, e no Executivo o senhor trabalha com a política de diversos interesses. Qual é a tarefa mais difícil?

- (...Risos...) Aqui é mais difícil. Porém não deixa de ser um bom exercício, é uma honra.

- Quer dizer: aqui (no comando do Executivo) tem que ser amigo de todos e de Alagoas?

- Exato... Aqui é preciso ouvir todos e atender os interesses de Alagoas. Estou fazendo uma gestão transitória sem “puxar” para um lado nem para o outro. Na medida do possível procuro atender a todos.

- O resultado disso?

- A máquina administrativa não pode parar. Tem que funcionar e para a tranquilidade dos alagoanos, garanto que a máquina está funcionando a todo favor.

- Alguma anomalia que o incomoda?

- Nenhuma anomalia.

- Os pagamentos e os outros compromissos com credores?

- Compromissos em dia, pagamentos em dia; tudo sob controle.

- O que o senhor tem priorizado?

- O andamento dos serviços essenciais prestados à população. Saúde, Educação, Segurança… tudo funcionando bem, pagamentos em dia. Estamos trabalhando dentro da realidade financeira do Estado, fazendo o que é possível e obedecendo o planejamento traçado pela Lei Orçamentária em vigor.

- Quais marcas que o senhor quer deixar da sua gestão no Executivo Estadual?

- Da Sinceridade e da simplicidade sem abdicar da autoridade.

- O senhor tem ideia de quando transfere a gestão para o governo-tampão?

- Não sei o momento exato. Mas espero que o mais breve possível.

- Como o senhor entregará esta fase transitória?

- Entregarei com a máquina administrativa funcionando, com a cabeça erguida e sem anomalia. Estou certo de que estou cumprindo meu papel constitucional.

- Recentemente, ocorreram mudanças na Secretaria de Estado da Fazenda, que é uma pasta estratégica do Executivo. Poderão ocorrer novas mudanças?

- As mudanças, se ocorrerem, serão uma definição da futura gestão. No caso da Secretaria da Fazenda, senti necessidade de promover mudanças naquele setor para que a máquina pudesse funcionar do jeito que entendo, administrativamente.

- Como é ocupar dois cargos de tamanha relevância: presidente do Tribunal de Justiça e o governo do Estado?

- Primeiro, é importante fazer uma ressalva: eu não estou exercendo os dois poderes - Executivo e o Judiciário - ao mesmo tempo. Eu estou, na origem, eleito presidente do Tribunal de Justiça, ao assumir constitucionalmente o governo de Alagoas automaticamente estou afastado do Poder Judiciário. Portanto, estou exercendo o cargo do Poder Executivo.

- O que o senhor gostaria de dizer neste momento para os 3,3 milhões de Alagoas?

- Quero tranquilizar a todos. Aguardemos a eleição do próximo governador, que ficará até o dia 31 de dezembro. Reafirmo a todos que está tudo funcionando e que Alagoas está sob controle.

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