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HOME > notícias > POLÍTICA

Policiamento é reforçado na orla marítima para protesto contra a corrupção

Organizadores do ato na capital alagoana acreditam que mais de 30 mil pessoas estarão presentes

Mais de 230 integrantes da Polícia Militar de Alagoas serão enviados para orla de Maceió neste domingo (13) para reforçar o policiamento no protesto pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. O ato está marcado para acontecer a partir das às 9 horas, saindo do Corredor Vera Arruda. Depois do pedido de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da suposta deleção premiada que coloca sob suspeita a conduta da presidente Dilma, os organizadores da manifestação acreditam que não há mais condições de o atual grupo político seguir conduzindo o Brasil. As manifestações acontecem em todo o país e contam com o apoio de partidos.

O coordenador do Movimento Brasil Livre em Alagoas, Alessandro Gusmão, acredita que, diante do quadro político  e das manifestações que estão acontecendo nas redes sociais, que o número de manifestantes nesse domingo deve superar o registrado no primeiro ato que aconteceu contra a Dilma, em 2015, que foi de 30 mil pessoas. Na visão de Gusmão, o impeachment é o único caminho  que o Brasil tem para sair do abismo político-econômico que se encontra. Ele apontou ainda que nas conversas que tem tido integrantes da sociedade civil constatou a insatisfação em comum.

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"Sabemos que nossa luta não vai acabar quando os integrantes do Partido dos Trabalhadores saírem do poder. Sabemos que há, sim, problemas de corrupação em outros partidos, como o PMDB. A manifestação deste domingo vai mostrar o tamanho da insatisfação da sociedade brasileira. As denúncias de corrupção nesse governo ganham as manchetes diariamente. Dilma já não governa mais. A saída dela da presidência é o único caminho que tem para o país retomar o seu devido lugar", expôs Gusmão, convocando a todos que estão insatisfeitos para a manifestação.

Para o cientista político e professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Ranulfo Paranhos, a deleção do senador Delicídio do Amaral , o pedido de prisão contra Lula e a ruptura de partidos da base de apoio com  governo funcionam como combustíveis para a pauta da manifestação deste domingo. "Não vejo possibilidade de o governo recupera-se de maneira que possibilite a governabilidade nos próximos meses. Vivemos uma grave crise política e, diariamente, o governo é bombardeado com denúncia de corrupção de sua própria gestão. A militância do PT vive hoje mais como torcedores de futebol e, apesar dos fatos veiculados na imprensa e pela comprovados pela Justiça, não fazem a autocrítica", apontou o cientista político.

Imagem ilustrativa da imagem Policiamento é reforçado na orla marítima para protesto contra a corrupção
| Foto: FOTO: Divulgação

Os manifestantes acreditam que delação de Delcídio coloca em xeque os atos da presidente Dilma e que, por isso, devem, sim, ser levados em consideração pela população brasileira. Para eles, apesar de o integrantes do PT desejarem enfraquecer a deleção do parlamentar, Delcídio era líder do partido no Senado Federal "e sabia de todas os atos ilegais comandados pelo PT". Nas redes sociais, militantes contra Dilma se organizaram e realizaram durante as três últimas semanas atos mostrando para a população, em Maceió, que o impeachment é o único caminho para a saída da crise, a exemplo da estudante Niviane Teixeira de Souza, de 23 anos.

"Mesmo com toda a correria da minha vida, faço questão de sair de casa e mostrar para a população que esse grupo que assumiu o país não pode seguir no Poder. Não estou defendo liderança de partido A, B ou C. Neste momento, minha discussão não é partidária, mas, sim, de sobrevivência social. É um apelo da sociedade. Você acha mesmo que o país vai suportar essa instabilidade política até quando? Você sabe quantas pessoas já perderam os empregos ao longo dos últimos meses? Tudo isso é fruto de uma política econômica errada e que teve como objetivo a reeleição de Dilma. Até agora estamos pagando, infelizmente, o pato", explicou Niviane.

Estaremos no ato

O tenente coronel da Polícia Militar de Alagoas, Neivaldo Amorim, responsável pelo policiamento durante as manifestações deste domingo, garantiu que diversas frentes da corporação estarão na orla de Maceió para garantir a segurança de quem sair de casa em direção ao ato político. O oficial revelou que em contato com a direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Alagoas representantes sindicais asseguraram que nenhum ato pró-Dilma será realizado neste domingo, conforme havia sido anunciado. Eles devem realizar o ato durante a próxima semana.

Dilma diz que não vai renunciar

Diante das manifestações de entidades, de lideranças políticas pelo impeachment da presidente, Dilma afirmou nesta sexta-feira (11) durante entrevista coletiva convocada pela assessoria do Palácio do Planalto que não renunciará ao mandato. Na última quarta-feira (9), o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, principal partido de oposição, sugeriu a renúncia da presidente como saída para as crises política e econômica.

"Eu acredito que não é absolutamente correto por parte de nenhum líder da oposição, seja ele quem for, pedir a renúncia de um cargo de presidente legitimamente eleito pelo povo, sem dar elementos comprovatórios de que eu tenha, de alguma forma, ferido qualquer inciso da Constituição Federal ou qualquer previsão que haja na Constituição para meu impeachment", declarou Dilma.

Imagem ilustrativa da imagem Policiamento é reforçado na orla marítima para protesto contra a corrupção
| Foto: FOTO: Ascom/Divulgação

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