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O desejo de mudança deverá permear o debate do segundo turno em Maceió

Pesquisa aponta que Maceió é a primeira capital do Nordeste onde seu povo mais quer mudança na prefeitura

Apesar da primeira pandemia deste século, que ainda segue ceifando vidas e desafiando a humanidade em sua luta por uma nova normalidade, as eleições municipais desse domingo mobilizaram a cidadania brasileira.

Em Alagoas, já é possível destacar alguns fatos decorrentes da campanha eleitoral e que se confirmaram nas urnas: o desejo da maioria absoluta dos maceioenses de mudar a administração municipal e a realização de segundo turno; a entusiasmada e festiva participação do povo interiorano, que não se intimidou com a Covid-19; e a insistente decisão emedebista de levar a cabo a tentativa de expurgo do prefeito eleito Luciano Barbosa, a partir da intervenção em Arapiraca.

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Muito antes da redemocratização brasileira, o processo político já convivia com frequentes mudanças na legislação eleitoral, ao sabor das conveniências do regime de exceção. Coexistia também com escolhas majoritárias no "tapetão", sem voto popular. No curso da década de 1970, para exemplificar, nasceu a dita "Lei Falcão", que impedia o debate político pelos meios de comunicação, e o Pacote de Abril de 77, que tolheu o Congresso Nacional de apreciar alterações infligidas nas regras das eleições.

Na década seguinte, já nos estertores do autoritarismo, ainda houve o ato casuístico de 1982, quando se estabeleceu a vinculação partidária do voto para governador e prefeito, cassando o princípio da liberdade de escolha do cidadão.

Sobre o fato político no Agreste, o clamor também reverberava em faixa afixada no bairro da Ponta Verde, na capital: "Não calem o povo de Arapiraca. Eleição se decide no voto". Por outro lado, se a Justiça Eleitoral entrou em cena, então é oportuno frisar que tal fato ocorreu pela provocação de quem dizia ter aversão à judicialização da política. Em pleno regime democrático, o ato de judicializar a eleição arapiraquense soou como grave ingerência autoritária, que deverá produzir efeitos políticos significativos em Alagoas, potencializados pela vitória de Luciano.

Quanto à eleição em Maceió, uma constatação em pesquisa se confirmou nas urnas: nossa capital é a primeira do Nordeste onde seu povo mais deseja mudança na prefeitura do que continuísmo. A vontade do eleitor maceioense de mudar também aflora nos votos em favor das candidaturas de oposição, cuja soma representa mais que o dobro do candidato do prefeito e do governador. Com esse sentimento consagrado nas urnas, como forte sinal, o fio condutor da mudança deverá permear o debate político-eleitoral do segundo turno.

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