Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > POLÍTICA

No mundo, classe política não aceita aperto fiscal, diz Campos Neto

Para presidente do BC, cenário internacional com gastos em alta requer que o Brasil faça “melhor seu dever de casa”


				
					No mundo, classe política não aceita aperto fiscal, diz Campos Neto
Campos Neto observou que o “custo de rolagem” desse débito é especialmente elevado. Vinícius Schmidt/Metrópoles

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou nesta sexta-feira (26/4), em evento realizado em Brasília, que o mundo passa por uma forte expansão de gastos, o que tem impacto não só sobre a dívida dos países, mas, no fim das contas, sobre a inflação. A agravante, observou o presidente do BC, é que a classe política global parece pouco afeita a escutar tal mensagem. Além disso, esse cenário exige que o Brasil faça “melhor o seu dever de casa”.

“Com o fiscal [grosso modo, a relação entre receitas e gastos públicos] mais expansionista, maior a dificuldade de controlar a inflação”, disse Campos Neto. “Falando globalmente, nas classes políticas é muito difícil passar essa mensagem de que é preciso fazer algum tipo de aperto agora.” E como isso não deve acontecer, concluiu, a “vida dos bancos centrais vai ficar mais difícil”.

Leia também

Ao discorrer sobre esse tema, o presidente do Banco Central citou o caso dos Estados Unidos. “A dívida americana, depois da Segunda Guerra para cá, oscilou entre 30% e 40% do PIB”, disse, mostrando um gráfico sobre o tema. “Em algum momento em 2010, ela começou a subir. Agora, tem projeção de ir para 160% (do PIB). “É um crescimento bastante grande para um país que tem quase US$ 35 trilhões em dívida.”

Campos Neto observou que o “custo de rolagem” desse débito é especialmente elevado. “Quando cresce a dívida e a taxa de juros está perto de zero, não é uma coisa que pode gerar um grande problema”, afirmou. “Agora, se a gente tiver de conviver com juros mais altos por mais tempo, os temas de dívida vão voltar à tona. Estou usando os EUA como exemplo, mas, se estivesse olhando para a Europa, seria bastante parecido.”

Para o presidente do BC, tal situação significa que a barra está mais alta e, como consequência, o Brasil precisa “fazer melhor seu dever de casa”. Ele acrescentou que nas recentes reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI), das quais participou em Washington, a questão fiscal foi largamente debatida.

Leia a matéria completa emMetrópoles.com

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas