O programa eleitoral na TV desta terça-feira (1º) exibiu uma gravação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pedindo votos ao candidato do MDB à Prefeitura de Maceió, Rafael Brito.
O apelo do presidente é considerado um trunfo da coordenação da coligação “Maceió Levada a Sério” em busca dos votos dos eleitores indecisos nesta reta final da campanha majoritária da capital.
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A chapa torcia para que Lula viesse a Maceió para reforçar a campanha, mas o presidente não fez este aceno.
Lula gravou para candidatos do PT e de partidos aliados de forma genérica, mostrando a importância de a população local escolher aqueles concorrentes mais afinados com a gestão federal. Ao fim, o chefe da nação cita o nome de cada candidato para ser usado nas campanhas municipais.
Em Maceió, o presidente pede aos eleitores que votem em Rafael Brito. O material exibido na TV mostra que o candidato do MDB foi o idealizador do programa Cartão Escola 10, no estado, que serviu de parâmetro para a União criar o programa Pé de Meia.
O programa eleitoral de Rafael Brito estava suspenso por determinação da Justiça Eleitoral. A decisão do desembargador eleitoral Guilherme Masaiti Hirata Yendo também bloqueou o perfil no Instagram do candidato. O magistrado acatou pedido feito pela coligação encabeçada pelo prefeito JHC (PL), candidato à reeleição, por desrespeito à ordens judiciais em duas ocasiões.
Nota da Coligação Maceió levada a sério
Em plena disputa pela Prefeitura de Maceió, Rafael Brito teve suas redes sociais retiradas do ar por uma decisão que previa que uma pena de 24 horas. No entanto, o prazo passou e a conta continua desativada causando enorme prejuízo para candidatura que faz oposição e aponta os sucessivos erros administrativos do prefeito JHC.
É de se lamentar que o prazo não tenha sido cumprido no tempo estabelecido pela decisão judicial – que inicialmente queria silenciar o candidato até o final da eleição. JHC ingressou na Justiça buscando impedir o debate dentro do período eleitoral, para não ter que explicar uma série de suspeitas durante sua gestão.
A campanha de Rafael Brito deixa um questionamento aos eleitores de Maceió: “Quem pagará por isso?”