Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > POLÍTICA

Justiça eleitoral diz que eliminou fragilidade das urnas eletrônicas

Novo sistema promete corrigir falha apontada por críticos à votação na máquina

A pouco mais de quatro meses das eleições, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) afirma ter solucionado uma das principais fragilidades apontadas pelos críticos da urna eletrônica: o acesso à chave criptográfica do aparelho, única para todo o país.

Antes gravada no software das máquinas, a chave agora é gerada automaticamente, a partir de dados do hardware da urna, quando o sistema é iniciado.

Leia também

O código seguirá sendo um só para todas as urnas do país - o que o tribunal defende ser necessário para o caso de substituições de aparelhos com defeitos. No entanto, já não poderá mais ser descoberto por quem eventualmente conseguir acessar o software, afirma Rodrigo Coimbra, chefe da seção de voto informatizado do TSE.

"Agora a chave não está gravada em lugar nenhum. O software calcula esse valor, só que ele não fica disponível para ninguém copiar", diz Coimbra.

Segundo o representante do TSE, a solução foi desenvolvida depois da semana de testes no fim do ano passado, na qual ficou evidente o problema.

Para André Gradvohl, membro sênior do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) e professor da Faculdade de Tecnologia da Unicamp, a chave gerada a partir do hardware da urna resolve o problema da criptografia única.

"De acordo com o que eles [TSE] informaram, resolve. Mas seria preciso analisar o código-fonte para saber se isso está funcionando de acordo com essa especificação e se essa técnica estará presente em todas as urnas", disse Gradvohl à reportagem.

Uma das críticas do especialista é justamente o fato de não haver uma auditoria externa extensa sobre as urnas.

Além da semana de testes promovida a cada dois anos, meses antes das eleições, uma resolução do TSE de 2017 obriga a disponibilização do código-fonte para análise em uma sala do tribunal, em Brasília, nos seis meses anteriores à lacração da urna.

De acordo com a resolução, a análise do código-fonte pode ser feita por no máximo dois especialistas de três universidades (as primeiras a se inscreverem), além de partidos, coligações e instituições como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e o Ministério Público.

"Há poucas equipes com acesso aos detalhes do software e da urna em si, o que limita a quantidade de pessoas que podem esmiuçar o código-fonte", diz Gradvohl. Para ele, deveria haver um "fórum permanente" para avaliar o sistema de forma contínua e mais ampla, a fim de encontrar falhas.

"Fazendo diversos testes, eventualmente você vai encontrando brechas que vão levando a outras brechas", diz.

Com informações da Folhapress.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas