O prefeito de Maceió JHC (PL) criticou, nesta quarta-feira (9), o aumento da conta de água e esgoto para 13 municípios da Região Metropolitana, incluindo a capital, a partir de dezembro. A medida, na avaliação do prefeito, vai de encontro ao “grave momento social que os alagoanos vivem”.
Para ele, o reajuste aprovado pela Agência de Regulação de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal), órgão do governo do Estado, e aplicado a todas as categorias tarifárias e faixas de consumo penaliza principalmente os mais pobres.
“Esse aumento da conta de água é mais um absurdo contra a população e que atinge principalmente os mais pobres. Em um momento de crise, os maceioenses não podem pagar essa conta. A corda não pode arrebentar de novo no lado mais fraco”, afirmou JHC sobre a nova tarifa a ser cobrada pela BRK Ambiental, concessionária que opera na região.
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O prefeito lembrou que, em julho do ano passado, o governo do Estado aumentou a conta de água em mais de 8%. À época, JHC denunciou que o aumento divergia da decisão judicial e prejudicava a população. “A coleção de absurdos está ficando grande, mas estamos do lado da população, como todo governante deveria fazer. A Justiça foi acionada de novo para impedir esse absurdo e multar a Arsal por cada fatura que tiver esse aumento ilegal”, declarou JHC à época.
Desde que o governo do Estado iniciou o processo de venda da Casal, JHC denuncia que o modelo adotado desrespeita à Constituição, já que, segundo ele, R$ 2 bilhões resultantes da negociação deveriam ter sido distribuídos entre os municípios para investimentos em saúde, educação, habitação, programas sociais, dentre outros.
*com assessoria.