Gustavo Pessoa (PSOL) e Fernando do Village (PMN) encerraram, neste sábado (24), a série de entrevistas da TV Gazeta com os candidatos a prefeito de Maceió. Os dois tiveram a oportunidade de apresentar propostas sobre saúde, educação, mobilidade urbana e orçamento para administrar a capital pelos próximos quatro anos, caso sejam eleitos.
Pessoa detalhou o objetivo principal do programa de governo de sua coligação, que seria a humanização da política. Segundo ele, a cidade deve ser preparada para que as pessoas vivam melhor.
Leia também
"Muito se fala em obras e falam pouco nos seres humanos. Maceió tem viadutos e pouco saneamento, o que seria uma negligência humana. Não vou me recusar a construir obras, mas estas obras devem atingir os anseios das pessoas e uma delas é o saneamento para tornar a cidade mais acolhedora", avalia.
O candidato prometeu que vai investir os recursos previstos na legislação nas áreas mais necessitadas e convocar os maceioenses para um grande mutirão de educação. Também revelou que pretende fazer concurso público e valorizar o salário dos servidores. Falou em reestruturar a rede municipal de ensino e ampliar o número de creches.
Sobre mobilidade, diz que pretende criar as condições para que as pessoas possam abandonar o transporte individual para se locomover por outras opções. Na opinião dele, o VLT não vale a pena, já que tem um custo elevado. Diz que assumiu compromisso de terminar os quatro anos do mandato com 100 km de ciclovias construídas na cidade. E prometeu construir troncos para ligar as principais vias da cidade e terminais em locais estratégicos.
Fernando do Village
"Há ruas que nem passam bicicleta, imagine um carro ou ônibus. Temos que colocar pessoas na secretaria que sejam ligadas ao povo e conheçam estes problemas. Um projeto deve ser elaborado para resolver a problemática da pavimentação das ruas", comenta.
Ele reforçou que pretende direcionar o maior volume de investimentos na parte alta da cidade, sem esquecer, por outro lado, da manutenção da infraestrutura da parte baixa. Na avaliação do candidato, os bairros mais periféricos estão 'esquecidos' e precisam de uma atenção do prefeito.
Informou, também, que pretende fazer um estudo para compreender a necessidade da educação nos bairros e que vai investir na saúde 'o necessário' para recuperá-la.
Segundo ele, um candidato que surge do povo saberá bem gerir o dinheiro público e admitiu que quatro anos não são suficientes para resolver todos os problemas da cidade.