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Governo Federal libera só R$ 16 milhões para Canal do Sertão

Odebrechet cobra R$ 60 milhões para concluir o trecho quatro; por falta de recursos, só neste ano, mais de 600 operários foram demitidos

Dos R$ 60 milhões que o governo Federal empenhou em julho passado para a continuação das obras do trecho quatro do Canal do Sertão, liberou apenas R$ 16 milhões. A informação foi revelada pela assessoria de Comunicação da Odebrecht Engenharia & Construção. A empresa soube da liberação pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, que vai encaminhar o montante do custeio da obra para a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra). Esta, por sua vez, ao receber a verba, deverá fazer o repasse à construtora.

O trecho quatro do canal entre os municípios de Igreja Nova e São José da Tapera tem custo previsto em R$ 90 milhões, dos quais R$ 30 milhões foram repassados no início do ano. Este perímetro é de 30 quilômetros de extensão. 87% da obra foi concluído, segundo explicou o engenheiro responsável Pedro Leão. O valor liberado corresponde a pouco mais da metade do total da dívida relativa a serviços já executados.

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Em matéria publicada neste final de semana, pelaGazetawebeGazeta de Alagoas, o engenheiro responsável pela construção do trecho quatro do Canal do Sertão explicou que já estão prontos e com água 110 quilômetros do canal. O projeto original prevê a construção de 250 quilômetros de canal cortando o Sertão e o Agreste, até o município de Arapiraca.

Até o final do ano passado, o canal empregava cerca de 800 empregados. Por conta dos atrasos no repasse, a empresa foi obrigada a promover demissões em massa. Hoje estão trabalhando cerca de 200 operários. No último dia 13, trabalhadores e desempregados fizeram um protesto na AL-220, no município de São José da Tapera, para chamar a atenção do desempregado e cobrando a continuação da obra que, além de reduzir o drama da longa estiagem no semiárido, hoje é alternativa de trabalho para os sertanejos. A obra entrou num ritmo crítico e anda lentamente, revelaram os manifestantes.

A construtora, na nota divulgada, afirma que, "apesar dos desembolsos não acompanharem o ritmo das obras, estas seguem sem ser paralisadas integralmente. Porém, com as adequações de ritmo e mão de obra necessários aos recursos existentes".

A empresa ressalta também que "a equipe destacada segue comprometida em concluir o quanto antes o projeto em benefício da população alagoana, especialmente do sertanejo, que tanto espera a chegada da água para sua subsistência". Até agosto passado, a conclusão do trecho quatro estava previsto para o final de 2020, mas fontes da empresa dizem que tudo depende da continuação dos repasses federais.

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