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Enchente que devastou interior faz 10 anos, e deputado cobra ações do Governo

Davi Maia afirmou que Estado não tem interesse em adotar medidas de prevenção a novos desastres

A enchente de grandes proporções que devastou 20 municípios alagoanos, matou 30 pessoas e deixou centenas de milhares de desabrigados completa 10 anos nesta quinta-feira (18) e, dada a relevância do assunto, ela foi lembrada, durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa (ALE), como um triste episódio da história do Estado e que, inclusive, pode se repetir.

O deputado Davi Maia (DEM) foi o único a discursar em plenário e aproveitou para rememorar os números da catástrofe e cobrar ações efetivas do Governo para evitar uma nova tragédia. Ele revelou, ainda, que os moradores das áreas que podem ser novamente afetadas (Vale do Mundaú e do Paraíba) estão apreensivos com a quadra chuvosa.

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"A história mostra que, a cada dez anos, a cena se repete. As cidades do Vale Mundaú não dormiram no último fim de semana, diante de tanta chuva, e o povo já temia um cenário parecido com a década passada", detalhou.

Na opinião dele, o governador Renan Filho (MDB) não faz nada de concreto para evitar novos desastres. E lembrou que o ex-governador Teotonio Vilela (PSDB) contratou a elaboração de um projeto de prevenção daquelas áreas, que ficou pronto, porém nunca foi executado. Além disso, cita que a Assembleia Legislativa nunca aprovou empréstimos ou destinações de verbas do Executivo em benefício destas localidades.

"Precisam ser construídas barragens de amortização, possibilitando, também, irrigações e cultivo de frutas naquelas áreas. Mas, Renan Filho não tem interesse algum em fazer isto. Alagoas não tem preparo para evitar catástrofes, e, se isto acontecer de novo, não adianta chorar pelo leite derramado. Tivemos tempo, mas não há gestão e ninguém se atentou para este fato. Os leitos dos rios voltaram a ser povoados, não se fez desassoreamento das lagoas, replantio da mata ciliar e nenhum trabalho de recuperação e de construção destas barragens", destacou.

"A única coisa que ficou da enchente de 2010 foi a Sala de Alerta, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), que não está instituída, e não há ordenamento jurídico. Mas, ela tem pouca ação e só serve para alertar que a chuva vai chegar", completa Davi Maia.

Em aparte, o deputado Galba Novaes (MDB) lembrou que a Casa de Tavares Bastos promoveu uma audiência pública para tratar sobre a problemática das barragens. Na discussão, segundo ele, foi discutido o quadro atual. Os estudos técnicos elaborados por pesquisadores acerca da real situação destas represas (ou a falta delas) foram encaminhados ao Governo do Estado.

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