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Deputados reagem à suspensão das festas de Réveillon em Alagoas: 'hipocrisia'

Parlamentares argumentaram que a campanha eleitoral foi marcada por aglomerações

A decisão tomada pelo Governo do Estado de restringir os eventos de fim de ano em Alagoas gerou uma onda de críticas por parte dos deputados, durante a sessão plenária na Assembleia Legislativa (ALE), na manhã desta quinta-feira (3). Cinco parlamentares se pronunciaram e, no geral, classificaram como "hipocrisia" suspender as festas de Réveillon, imediatamente após uma campanha eleitoral marcada por aglomerações.

A repercussão deste assunto se deu após o secretário estadual de Saúde, Alexandre Ayres, marcar um pronunciamento para o começo da tarde, no qual comunicou a restrição de público para os eventos de final de ano.

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Antes mesmo da entrevista coletiva do gestor da pasta, os deputados já especulavam que a intenção do Palácio República dos Palmares seria impedir os eventos de fim de ano, o que, na avaliação deles, seria prejudicial para quem já estava se preparando para esta época, a exemplo dos empresários e do setor hoteleiro. Os pequenos comerciantes, taxistas, motoristas de aplicativos e ambulantes também seriam impactados diretamente.

O tema veio à discussão na Assembleia a partir de um discurso do deputado Davi Maia (DEM). Ele disse que seria hipocrisia para o Governo impedir o Réveillon quando toda a classe política, secretários estaduais e municipais saíram às ruas durante as eleições para pedir votos aos candidatos.

"É uma vergonha para nós, políticos, que saímos às ruas. Peço que o secretário pense em tudo o que ele fez nos últimos meses, pois não é justo com o povo e com o nosso Estado suspender as festas após uma campanha com tanta aglomeração. Eu não posso, pela minha irresponsabilidade, prejudicar os pequenos comerciantes", destacou.

Em aparte, Bruno Toledo (PROS) acrescentou que, se restrições ou suspensões forem impostas, as autoridades do Executivo mancharão as reputações e gerarão uma desobediência civil. "A sociedade não vai respeitar e o Governo ficará desmoralizado. Eu também fui às ruas, assim como estas mesmas autoridades, que, hoje, estão condenando as festas. Ele também falou da volta às aulas, que não avança nas discussões no âmbito do Estado.

Para o deputado Gilvan Barros Filho (PSD), uma medida mais enérgica para conter o avanço do número de casos deveria ter sido tomada ao longo da campanha eleitoral, e não, agora. "Irresponsavelmente, não se agiu em tempo com medo do resultado das urnas".

As críticas ainda partiram da deputada Cibele Moura (PSDB). Ela reforçou o pensamento de hipocrisia em relação ao pensamento de se restringir os eventos de fim de ano. "Na hora do voto, pode aglomerar. Depois que conquistou a eleição, não se pode mais aglomerar?", reclamou a parlamentar.

Léo Loureiro (PP) informou que a segunda onda da Covid-19 iria acontecer de qualquer maneira e isentou os políticos desta responsabilidade. "Aglomeraram nas praias, nas festas, no shopping, e nós não somos o fiel da balança".

Já o deputado Silvio Camelo (PV) saiu em defesa do Governo. Segundo ele, a campanha eleitoral foi liberada pelo TSE [Tribunal Superior Eleitoral], e não, pelo Executivo. "A preocupação do Governo é com as vidas e com a economia, depois. Até a vacina chegar, os governos terão que mesclar entre medidas duras e de flexibilização".

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