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Deputado do PR se diz alvo de 'retaliação' por ter votado contra Temer

'Diário Oficial' publicou exoneração do superintendente do Dnit de Santa Catarina, Vissilar Pretto, que tinha sido indicado por Jorginho Mello

O deputado Jorginho Mello (PR-SC) disse nesta sexta-feira (4) ao G1 ter sido alvo de "retaliação" do governo federal por ter votado, na sessão da Câmara da última quarta (2) a favor da autorização para que o Supremo processasse o presidente Michel Temer com base em denúncia de corrupção apresentada pela Procuradoria Geral da República. Na sessão, a Câmara rejeitou a denúncia, por 263 votos a 227.

A edição desta sexta do "Diário Oficial da União" publicou a exoneração do superintendente em Santa Catarina do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit), Vissilar Pretto, indicado para o cargo pelo deputado.

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Jorginho Mello reconheceu ter sido o responsável pela indicação de Vissilar Pretto em 2014.

"Lamento que o governo tenha feito isso por retaliação, isso só mostra que é um governo pequeno", criticou Mello. Procurado pelo G1, o Palácio do Planalto não comentou as declarações do deputado.

Para Jorginho Mello, Pretto é um "técnico muito competente". "O rapaz é um engenheiro, funcionário de carreira que estava fazendo um ótimo trabalho, lidando com as dificuldades de orçamento", disse o deputado, que agora promete avaliar "caso a caso" sua posição nas próximas votações de interesse do governo.

O PR detém o controle do Ministério dos Transportes, ao qual o Dnit é subordinado. O ministro é o deputado Maurício Quintella (PR-AL).

O partido é um dos que fecharam questão contra a denúncia da PGR e nesta quinta (3) anunciou que abrirá processo disciplinar nos casos dos deputados doa orientação. No total, nove deputados do partido votaram contra Temer.

A posição de Jorginho Mellosobre a denúncia já havia gerado atrito com a cúpula do PR. Ele foi um dos deputados substituídos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, quando o governo conseguiu derrubar o relatório de Sergio Zveiter (PMDB-RJ), que recomendava a autorização ao STF para processar Temer.

Segundo o G1 apurou, a área política do Planalto, neste primeiro momento, pretende deixar as exonerações restritas aos cargos de primeiro e segundo escalão, abrindo espaço para indicações de parlamentares que apoiaram Temer e se comprometem em votar a favor das reformas propostas pelo governo - a prioridade é a previdenciária.

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