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Deputado diz que nota da Sesau confirma pagamento de supersalário e não esclarece acúmulo de função por braço direito de Ayres

Assunto voltou a ser tema de um longo debate no plenário da Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira

Autor de uma série de denúncias que favoreceriam o secretário-executivo de Saúde de Alagoas, Marcos André Ramalho, o deputado estadual Davi Maia (DEM) afirmou, nesta quinta-feira (19), que a própria Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) admitiu, em nota à imprensa, o pagamento de supersalários ao longo da pandemia. Por outro lado, segundo ele, não esclarece o acúmulo ilegal de cargos e fraudes em escalas de plantão, que estariam sendo cometidas pelo referido gestor.

O assunto voltou a ser tema de um longo debate no plenário da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE). Citando Manuel Bandeira, no poema ‘Vou-me embora pra Pasárgada’, o parlamentar democrata afirmou que pasárgada seria comparada com a Sesau, um local em que os amigos do ‘rei’ (no caso, Alexandre Ayres, secretário estadual de Saúde), se refestelam com altos salários e uma diversidade de regalias.

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De acordo com Davi Maia, a secretaria não explicou os motivos que a levaram a concordar com a violação do teto salarial constitucional, claramente desobedecido quando são feitos os pagamentos salariais ao secretário-executivo de Saúde. Além disso, para ele, faltam esclarecer como se pode manter o óbvio acúmulo ilegal de cargos e os indícios de atos fraudulentos na escala de plantão, nas quais Ramalho está inserido.

“Como a Sesau fala em média salarial de mercado? A nota é um ataque. Em que mundo o secretário Alexandre Ayres vive para achar que ganhar R$ 70 mil é média e da forma com estes pagamentos são feitos? Com a palavra os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem que estão na linha de frente, salvando vidas todos os dias, mas convivem com a falta de estrutura diária na emergência do Hospital Geral do Estado”, analisou o parlamentar.

Secretários Marcos Ramalho e Alexandre Ayres
Secretários Marcos Ramalho e Alexandre Ayres | Foto: Cortesia à Gazetaweb

Em plenário, ele mostrou fotos que diz ter recebido de servidores do HGE nas quais é possível constatar a ausência de medicamentos e outros problemas corriqueiros daquela unidade. “Por conta destas e de outras questões, reforço o pedido para que a CPI seja instalada nesta Casa. A lista de pessoas envolvidas em possíveis irregularidades cometidas no âmbito da Secretaria Estadual de Saúde só aumenta. O gabinete do secretário fede”.

Ele ainda acusou funcionários do Hospital Metropolitano, onde Ramalho também é lotado, de tentar manipular as listas de ponto. “Sozinho, eu não consigo ter acesso a todos os documentos deste caso. Estive no Hospital Metropolitano e negaram a mim o direito e a prerrogativa de analisar esta papelada, violando o Artigo 81 da Constituição Estadual”, revela. “Estes documentos são públicos. E deixo um recado para o secretário Alexandre Ayres. Entregue o cargo, secretário, antes que seja retirado de lá”, completa

Em aparte, o deputado Cabo Bebeto (PTC) concordou que há prática recorrente de cerceamento das prerrogativas dos parlamentares em órgãos públicos do Governo do Estado. Ele informou que, recentemente, foi impedido de entrar no Hospital de Campanha, montado no Centro de Convenções Ruth Cardoso.

Sobre as denúncias feitas por Davi Maia, Bebeto acrescentou que vai oficializar ao Corpo de Bombeiros e à Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial, para ter acesso à lista dos profissionais que trabalharam com o secretário-executivo de Saúde no Samu e o acompanharam quando Ramalho passou a ser diretor do Hospital Metropolitano. “Lá na unidade, os trabalhadores foram escolhidos via processo seletivo. Pode ter sido coincidência que estas mesmas pessoas tenham passado na seleção”, alfinetou o parlamentar.

Em nota, a Sesau negou qualquer ilegalidade e favorecimento nos salários pagos aos profissionais que atuam na linha de frente da Covid-19. Para o órgão, a remuneração está no padrão praticado no mercado para a época de pandemia.

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