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Deputado defende policiais penais e culpa governo por superlotação em presídio

Cabo Bebeto pediu que o afastamento dos servidores seja repensado pelo secretário de Ressocialização

O deputado Cabo Bebeto (PSC) saiu em defesa dos sete policiais penais que foram afastados, por determinação da Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris), após 11 reeducandos passarem mal no último fim de semana. Na sessão plenária desta terça-feira (15), na Assembleia Legislativa (ALE), o parlamentar pediu que a penalidade aos servidores, considerada injusta, por ele, fosse revista.

Na avaliação do deputado, os policiais penais fazem um trabalho de excelência no sistema prisional alagoano, apesar das inúmeras dificuldades que enfrentam, como falta de pessoal e de condições adequadas para exercício da atividade. Segundo ele, se for para buscar um culpado pelo fato ocorrido no sábado, a resposta seria o Governo do Estado.

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"O problema ali registrado é de superlotação. Numa cela em que 30 já é um número alto, imagine manter 60 presos enclausurados num cubículo? O responsável não é o policial penal. Além disso, em nenhum momento, observei os presos que passaram mal com hematomas ou sangrando", destacou.

Bebeto disse que conhece os policiais que estavam de serviço no Presídio Cyridião Durval, no dia em que a situação foi registrada em vídeo, e garante que os servidores são abnegados no serviço.

"Espero que o secretário Marcos Sérgio [da Seris] repense a medida que foi tomada contra os policiais penais. A Segurança Pública, como um todo, precisa de apoio e, na medida em que suspende algum destes funcionários, causa-se um enfraquecimento de uma categoria que vem fazendo um trabalho de excelência, mesmo com o governador não concordando", ressaltou o parlamentar.

Um vídeo que circulou nas redes sociais, no fim de semana, mostra, ao menos, cinco detentos se contorcendo no chão após terem sentido dificuldade para respirar. A denúncia confirmada pelo sindicato que representa os policiais penais (Sindapen/AL) dava conta de que eles estavam em uma cela abarrotada, com quase nenhuma circulação de ar.

Um dia após o episódio viralizar, a Seris divulgou uma nota em que anunciava o afastamento dos policiais penais de plantão por 60 dias, no mínimo, e a instauração de sindicância. A medida foi tomada, segundo a secretaria, após análise de imagens do circuito interno de segurança.

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