Dos nove deputados federais de Alagoas, a maioria absoluta votou favorável ao texto da reforma tributária, aprovada entre a noite de quinta-feira (6) e a madrugada desta sexta-feira (7). Apenas dois integrantes da bancada foram contrários à matéria.
Votaram pela aprovação o próprio presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), além dos deputados Daniel Barbosa (PP), Isnaldo Bulhões Júnior (MDB), Luciano Amaral (PV), Marx Beltrão (PP), Paulão (PT) e Rafael Brito (MDB).
Os deputados Alfredo Gaspar de Mendonça (União Brasil) e Delegado Fabio Costa (PP) votaram não à proposta. Nas redes sociais, os dois justificaram que se posicionaram desta maneira após análise minuciosa do texto e perceberem que há mais pontos prejudiciais do que benéficos à população.
O líder da bancada alagoana no Congresso Nacional, deputado Paulão, comemorou a aprovação da reforma e elogiou o esforço dos colegas e da oposição. “Faltando sete minutos para uma hora da manhã, essa Casa tem a grandeza de discutir uma matéria que tem 60 anos que foi discutida. A reforma tributária no Brasil é caótica e aqui a gente simplifica”, destacou.
No primeiro turno, o placar foi de 382 a 118. Já no segundo turno, a proposta foi aprovada por 375 a 113.
Por ser uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), pelo menos 308 deputados, ou três quintos da Câmara, deveriam votar a favor do texto para a aprovação.
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Mais cedo, a Câmara rejeitou um requerimento que pedia o adiamento da votação da proposta. Com isso, o mérito começou a ser discutido.
Durante a sessão, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), fez um pronunciamento na tribuna defendendo a votação da reforma. Em linhas gerais, a proposta da reforma tributária prevê a unificação de cinco tributos: IPI, PIS e Cofins, que são federais; o ICMS, que é estadual, e o ISS, que é municipal.
A última versão também prevê zerar os tributos sobre a cesta básica e criar o 'imposto do pecado', sobre produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente.
Pela proposta, o IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS seriam substituídos por dois impostos sobre valor agregado, os IVAs: um seria gerenciado pela União e outro teria gestão compartilhada por estados e municípios.
*com g1