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Condenado na "Taturana", deputado diz que é inocente: "Fui pego de surpresa"

Presente em sessão na Assembleia, parlamentar disse que vai recorrer por ter certeza de que não cometeu nenhum crime

O deputado estadual Isnaldo Bulhões (PMDB) declarou, na tarde desta quarta-feira (22), após tomar conhecimento de que foi condenado na Operação Taturana, que "jamais pegou qualquer empréstimo fraudulento junto à instituição financeira". Apesar da negativa, o parlamentar é acusado de pagar um empréstimo com recursos da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), tendo sido condenado à perda do cargo, a devolver aos cofres públicos a quantia de R$ 25 mil e ao pagamento de multa civil no valor equivalente ao seu acréscimo patrimonial.

ÀGazeta de Alagoas, o deputado afirmou que, apesar de a imprensa já noticiar sua condenação, até o momento, o mesmo ainda não teve acesso ao acórdão. Contudo, o peemedebista - que se fez presente à sessão ordinária desta quarta - garantiu que "a verdade irá prevalecer, seja em qualquer tribunal, porque não cometi nenhum crime".

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"Eu fui surpreendido com esta decisão. Garanto que jamais peguei empréstimo de forma irregular. Tenho certeza de que, em breve, esta decisão reformulada pela Justiça. Meus advogados vão apresentar os argumentos necessários, provando que sou, de fato, inocente desta acusação", frisou.

Além de Isnaldo Bulhões, três ex-deputados e um ex-funcionário da Casa de Tavares Bastos foram condenados após o Ministério Público de Alagoas (MPE/AL) apresentar uma ação civil pública por atos de improbidade administrativa contra integrantes da Mesa Diretora da Assembleia e deputados estaduais.

Eles são acusados de pagar empréstimos pessoais milionários com recursos da Assembleia. O valor do prejuízo ao patrimônio público é na ordem de R$ R$ 729.923,31.

Por ato de improbidade administrativa, os magistrados condenaram os atual deputado estadual Isnaldo Bulhões Barros Júnior e os ex-parlamentares Cícero Ferro, Edwilson Fábio de Melo Barros (Dudu Albuquerque), Gervásio Raimundo dos Santos, Cosme Alves Cordeiro (Alves Correia) e Gilberto Gonçalves da Silva, além do ex-diretor financeiro da ALE/AL, Fábio César Jatobá.

Ação

A ação proposta pelo Ministério Público foi resultado da "Operação Taturana", deflagrada pela Polícia Federal em 2007 e que objetivou apurar atos da Assembleia Legislativa considerados ilegais. De acordo com o MPE/AL, a então Mesa Diretora e vários deputados estaduais contraíram dezenas de empréstimos, pagos pelo Poder Legislativo, junto ao Banco Rural S/A.

Para quitar tais financiamentos, a gestão da ALE oferecia à instituição financeira cheques emitidos pela Mesa Diretora, o que retirava do autor do empréstimo a responsabilidade pela quitação das dívidas.

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