Collor participa de posse de Gilson Machado e defende retomada do turismo
Senador destacou que o setor já demonstrou que pode funcionar seguindo os protocolos de segurança
O senador Fernando Collor (Pros) participou nesta quinta-feira (17) da solenidade de posse do ministro do Turismo, Gilson Machado. Ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro, Collor acompanhou o ato que foi realizado no Palácio do Planalto. Para o senador, a fala do ministro em desburocratizar o setor chega em excelente hora, visto que a pandemia provocou prejuízos enormes no Brasil. Collor disse que o turismo tem condições de seguir funcionado e obedecendo os protocolos sanitários.
"A fala do ministro Gilson Machado em eliminar a herança burocrática que ainda trava investimentos no País se dá em excelente hora. No momento pós-lockdown, precisamos que o turismo funcione com total vigor, gerando emprego e renda, recuperando assim os postos de trabalho que foram eliminados nesse período. O setor do turismo já mostrou que, ao adotar medidas sanitárias seguras, é possível funcionar bem em todo o País. Desejo uma boa gestão ao ministro Gilson. No Senado Federal, estarei à disposição", expôs Collor.
Bolsonaro também discursou na cerimônia de posse e agradeceu o trabalho de Álvaro Antônio, que deixou a pasta nesta quinta. Ao tempo que desejou sucesso e disse acreditar no sucesso da nova gestão, o presidente lembrou que o novo ministro é conhecido como "Gilson da Sanfona". Bolsonaro aproveitou também para reafirmar o desejo de fazer da região de Angra, no litoral do Rio de Janeiro, uma Cancún brasileira. O presidente defende mudanças na legislação para viabilizar investimentos.
Gilson Machado afirmou no discurso de posse que vai trabalhar para desburocratizar a pasta e destacou que o turismo auxilia na recuperação econômica do país, afetado pela pandemia. Segundo ele, o setor tem boas perspectivas para o verão, porém não pode passar por novas restrições nas atividades - medida adotada por prefeitos e governadores para tentar conter o contágio pelo novo coronavírus.
"O trade não aguenta uma decretação de segundo lockdown. Nosso país foi exemplo na América Latina de manutenção de empregos. Dos países turísticos, o nosso país foi o que menos desemprego teve, em torno de 25%", disse. Machado citou a situação de Búzios (RJ), onde Justiça do Rio de Janeiro determinou que a cidade volte para a Bandeira Vermelha - Risco 3 de combate à pandemia da Covid-19. Com isso, os turistas hospedados na cidade devem deixar os hotéis, pousadas e imóveis de aluguel para temporada do município em até 72 horas.
Após ser nomeado como ministro, Machado pediu para que prefeitos e governadores não fechem atividades ligadas ao turismo, em especial no período de Natal, em razão do aumento de casos do novo coronavírus no país.
Perfil
Pernambucano, Gilson Machado Neto é empresário, músico e veterinário. Nas redes sociais, ele registra o trabalho como cantor, sanfoneiro e compositor da banda de forró Brucelose. Amigo do presidente, Machado atuou na transição de governo e, após a posse de Bolsonaro, foi secretário de Ecoturismo do Ministério do Meio Ambiente e presidente da Embratur. Ele também é um dos incentivadores da criação do partido Aliança pelo Brasil, que ainda não saiu do papel.
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