Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > POLÍTICA

Câmara mantém restrição para abono salarial na reforma da Previdência

Benefício só será pago a quem ganha até R$ 1.364,43

Por 345 votos a 139, o Plenário da Câmara dos Deputados derrubou destaque do PSOL e manteve a restrição ao abono salarial aprovada na reforma da Previdência. O benefício agora será pago apenas para quem ganha até R$ 1.364,43 por mês, considerado pelo governo como limite para famílias de baixa renda.

Até agora, o abono era pago a trabalhadores de carteira assinada que recebem até dois salários mínimos e estavam inscritos há pelo menos cinco anos do Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Segundo o governo, a mudança permitirá a concentração do pagamento a quem mais precisa do benefício, gerando economia de R$ 76,4 bilhões nos próximos dez anos.

Leia também

No momento, os deputados analisam destaque do Novo, que retira as idades mínimas especiais de aposentadoria para professores de 60 anos (homens) e 57 anos (mulheres). O partido quer que a categoria se aposente na mesma idade mínima que os demais profissionais: 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres).

Destaques rejeitados

Até agora, quatro dos nove destaques apresentados foram rejeitados. O primeiro, de autoria do PT, permitiria que recolhimentos do trabalhador abaixo do valor mínimo exigido para determinada categoria conte como mês de efetiva contribuição. O relator da reforma na comissão especial, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), alegou que a retirada desse ponto da reforma prejudicaria os trabalhadores intermitentes.

De autoria do PCdoB, o segundo destaque rejeitado manteve as mudanças no cálculo de pensões por morte, permitindo o pagamento de pensões inferiores a um salário mínimo caso o segurado tenha outras fontes formais de renda.

O terceiro destaque rejeitado, apresentado pelo PT, queria retirar a fixação, na Constituição, de critérios de renda para o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Texto-base aprovado

No início da madrugada, o plenário da Câmara aprovou o texto principal por 370 votos a favor, 124 contra e 1 abstenção.

A tramitação em primeiro turno da proposta foi concluída em 13 de julho. Na ocasião, o texto principal foi aprovado por 379 votos a 131. Em segundo turno, são necessários também pelo menos 308 votos para aprovar a PEC, e os partidos podem apresentar somente destaques supressivos, ou seja, para retirar partes do texto.

Concluída a tramitação na Câmara, a matéria segue para análise do Senado, onde também será analisada em dois turnos de votação.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas