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AL devolve ao Ministério da Saúde mais de 370 mil comprimidos de cloroquina

Ao longo da pandemia, órgão federal enviou para o Estado um total de 412 mil medicamentos

O Governo de Alagoas devolveu, ao Ministério da Saúde (MS), 376.450 comprimidos de cloroquina e hidroxicloroquina, conforme levantamento feito pelo portal Metrópoles, divulgado no fim de semana.

Ao longo da pandemia, o órgão federal enviou para o Estado um total de 412 mil medicamentos deste tipo para o tratamento da Covid-19, apesar de a comunidade científica desconsiderar a eficácia deles para esta finalidade.

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O veículo de comunicação fez contato com as 27 secretarias estaduais para mapear o estoque da droga em todo o País. Em resposta, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) confirmou a totalidade dos lotes recebidos, devolvendo uma parte significativa à União. Por outro lado, não informou ao site o que foi feito com os mais de 35 mil comprimidos que sobraram.

Vale ressaltar que a repartição chegou a divulgar um protocolo para administração da hidroxicloroquina no trato dos pacientes com coronavírus, sob a assinatura de um termo de responsabilidade, levando em consideração os possíveis efeitos colaterais que surgiriam.

Denúncias partiam de todas as unidades de saúde, dando conta de que o medicamento estava em falta, inclusive na Farmex [farmácia oficial do Estado de Alagoas] e nas Centrais de Triagem criadas para atendimento aos pacientes que apresentavam síndromes gripais. Os doentes informavam que eram atendidos, mas não recebiam os kits com remédios, composto de antibióticos, anticoagulantes, corticoides e a própria hidroxicloroquina.

Em nota, a Sesau esclareceu que recebeu do Ministério da Saúde 412.000 comprimidos de cloroquina - e não de hidroxicloroquina - e que, posteriormente, por determinação do próprio MS, houve remanejamento de 376.450 comprimidos para outros Estados.

Ressaltou, ainda, que, antes do comunicado do MS para realizar o remanejamento, já havia distribuído 35.550 comprimidos de cloroquina às unidades de saúde alagoanas que tratam pacientes com a Covid-19, de acordo com a solicitação de cada uma e mediante a prescrição médica, conforme relação abaixo:

APOSTA DE BOLSONARO

Na mesma linha do presidente dos EUA, Donald Trump, a cloroquina foi a grande aposta de Jair Bolsonaro (sem partido) para tratar o coronavírus. O presidente gravou vídeos, publicados nas redes sociais, em que defendia o uso do medicamento.

Quando teve Covid-19, ele informou que se tratou à base de hidroxicloroquina e atribuiu à droga a sua recuperação sem sequelas. No total, o Ministério da Saúde informa ter distribuído, ao menos, 5,9 milhões de comprimidos do remédio em todo o País.

A comunidade científica sempre foi reticente em relação à utilização desta substância. Os pesquisadores alertaram que a hidroxicloroquina poderia causar efeitos colaterais graves aos pacientes com coronavírus, colocando-os em risco iminente de morte. Vários países, aconselhados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), proibiram este medicamento nos casos suspeitos e confirmados do vírus.

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